quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Reboot de Cyber Force ganha capas variantes!
Surgida em 1992 e lançada pela Image Comics, a série mostrava as aventuras de um grupo de mutantes perseguidos por uma empresa de bioengenharia que os sequestrou e usou como cobaias em experiências que lhes deram implantes biônicos e aumentaram seus poderes. Ao fugirem, uniram-se como a Cyber Force. Dentre seus membros estavam Morgan Stryker, o líder do grupo, Velocidade (Velocity), Balística (Ballistic), Ripclaw, Cyblade, Impacto e Termal.
A nova série será um reboot e como tal começa a partir do zero e anula os acontecimentos anteriores, relançamento acontece neste mês. Neste projeto, Silvestri atuará como co-escritor e diretor de arte da série. Junto a ele, estão o atual presidente da Top Cow – o estúdio fundado por Silvestri dentro da editora ImageComics – Matt Hawkins, com quem ele dividirá o roteiro e Khoi Pham, o artista da série.
Segundo Silvestri, sua intenção com a nova série dos ciborgues mutantes é causar questionamentos no leitor ao mesmo tempo em que proporciona uma empolgante aventura de ação. “Pela primeira vez na história, a espécie humana e sua inteligência estão ultrapassando a evolução”, explicou. “São necessários centenas de anos para nos adaptarmos às mudanças, mas o que conquistamos tecnologicamente nos últimos 100 anos interrompeu completamente nossa habilidade de evoluir e, consequentemente, de sobreviver. Em outras palavras, estamos criando um mundo de maravilhas e conveniências ao qual não podemos sobreviver. Este dilema é o coração sobre o que é Cyber Force”. Além disso, o quadrinhista disse que irá explorar ideias que tinha no início da trajetória do grupo na década de 90 e que acabaram não sendo feitas.
Uma das grandes mudanças para o reboot será o visual da série, que lembrará bastante o gênero literário steampunk. “Sou um grande fã do steampunk industrial, do design lustroso e futurista de Syd Mead e da estética tecnoorgânica de H.R. Giger”, disse Silvestri. “Como tudo isso já foi feito, eu precisava ajustar um pouco as coisas. Além disso, eu não queria que a Cyber Force estivesse presa a um gênero visual. Então criei um híbrido desses três. Quando vi o que estava saindo, o melhor termo que pude encontrar foi ‘bio-cybernetic steampunk’ [algo como steampunk bio-cibernético]. O resultado é um visual que não parece tão robusto, tão astuto e nem tão piegas.”
Confira as capas variantes, além da edição #107 de The Darkness.
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