quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Planet Hemp-11 apresentações entre setembro e dezembro


Planet Hemp Tour 2012
Planet Hemp divulgou todas as datas de sua nova turnê. Ao todo, serão 11 apresentações, que começam noRio de Janeiro, no dia 28 de setembro, e terminam em São Gonçalo (RJ), no dia 15 de dezembro.
Também serão feitos shows em Porto Alegre (29/09), Florianópolis (03/11), Fortaleza (09/11), Recife (10/11), Curitiba (11/11), São Bernardo do Campo (14/11), Salvador (01/12), Rio de Janeiro (04/12) e Manaus (07/12).
Os ingressos começam a ser vendidos pelo site Ingresso Rápido amanhã, dia 13 de setembro. A primeira apresentação no Rio de Janeiro já está com os bilhetes esgotados há cerca de um mês.
O grupo tocará na íntegra o álbum Usuário, de 1996, que os levou ao estrelado com faixas como "Legalize Já" e "Mantenha o Respeito".

Novo Xbox terá um projetor e transformará a sala no mundo do game?


Depois do Wii Remote do Nintendo Wii com os sensores de movimento e a câmera do Kinect com a captação de movimentos, qual seria o próximo passo da indústria dos games na tentativa de inovar a maneira como os jogadores jogam? Eu apostava num simulador virtual mais ou menos no estilo de Jogador Nº 1 ou Sword Art Online.
Eu fico surpreso por não estar tão errado assim.
Segundo uma patente registrada pela Microsoft, o novo Xbox vai pegar o conceito do Kinect, de capturar os movimentos do jogador e reproduzí-los no game, para um nível totalmente diferente. A idéia é usar um projetor para “exportar” o mundo do game para a sala/quarto do jogador.
Chamada de Immersive Display Experience, a tecnologia se baseia em um projetor RGB que amplia a tela do game para fora da televisão, envolvendo o local onde o video-game está instalado. Com o auxílio de uma câmera de profundidade, a tecnologia pode mapear o ambiente e eliminar o efeito que objetos (como uma cadeira) teriam na projeção.
“dando uns tiro nos playboy aqui no quarto”
O Kinect também seria usado na jogatina, captando a direção do olhar do jogador e tirando o resto do foco ou evitando que o projetor jogue luz no rosto do jogador. Some tudo isso à capacidade de criar uma experiência 3D com óculos especiais que a Microsoft está desenvolvendo para o Kinect, e temos algo aqui que REALMENTE pode mudar a maneira como os video-games são jogados.
Tudo bem que o próprio Kinect e o Wii foram alçados ao posto de “acessórios” depois de terem sido divulgados como “maneiras revolucionárias de se jogar”, mas o que o novo Xbox pode estar tentando fornecer é a transformação da sua sala no mundo do game e a sua transformação em protagonista do título.
Basicamente, é a exportação da experiência para o “mundo real”. E como estamos falando de tecnologia, o negócio é colocar pra funcionar agora e apoiar a iniciativa, para incentivar o aperfeiçoamento da idéia. Se na próxima geração nós poderemos ter projetores que exportam as imagens para a sala, como isso poderá evoluir em algumas décadas?

REVIEW | Ultimate Comics Spider-Man #14: Eu te ODEIO, Brian Michael Bendis!



Quando a Marvel criou o Universo Ultimate e anunciou que o Homem-Aranha participaria dele, a maioria achou que era, de certa forma, uma reinvenção moderna daquele personagem clássico que todo mundo conhece. Assim como foi com a origem de Peter Parker do Ultiverso, ele continuaria crescendo e passando por aventuras que seriam atualizações daquelas HQs clássicas. Havia até quem apostasse que, depois de algum tempo, a Casa das Ideias acabaria com o Universo Marvel 616 e colocaria o Ultimate como o principal.

Passados 12 anos da criação do selo, nada disso se concretizou. O Universo Marvel continua firme e forte e o Homem-Aranha Ultimate seguiu um caminho novo. Muitas das aventuras escritas por Brian Michael Bendis reutilizaram conceitos do personagem original, claro, mas este novo Peter Parker não envelheceu. No máximo, apenas um ano se passou para o personagem em cerca de uma década de publicações. Isso manteve duas das principais características do Homem-Aranha original e que foi tão bem explorada por Bendis: a inexperiência e o carisma do personagem. Sendo assim, os dois Peter Parkers seguiram seu próprio caminho.
Até que o Peter do Ultiverso morreu.
Agora, depois de criar toda uma comoção com a última aventura de Peter Parker, Bendis aparece no que aparenta ser o auge da forma como roteirista. Principalmente para acabar com as opiniões em contrário, o roteirista vem fazendo grandes HQs para Miles Morales, o novo Homem-Aranha do Universo Ultimate. Em Ultimate Comics Spide-Man #14 (Marvel Comics, 22 páginas, US$ 3,99), que é acessível aos estadunidenses desde a semana passada (e também aos brasileiros, via Marvel.com), Bendis dá mais uma tacada de mestre.
Aproveitando o atual momento do Ultiverso, que passa por uma grande divisão por conta da sagaDivided We Fall, o gibi confronta Miles com quatro peças importantes na vida – e no fim – de Peter Parker. De um lado está Steve Rogers, o Capitão América, que se sente culpado por ter deixado Peter morrer; de outro estão tia May, Gwen Stacy e Mary Jane, que sofreram muito com a perda do sobrinho/amigo/amor.
Um confronto único, que deixa Miles perdido, sem saber o que fazer. Afinal, ele só quer ser AWESOME como Peter foi.
Bom, não sei o Miles, mas quem consegue ser awesome no meio disso tudo é a Gwen Stacy…
Para continuar explicando os motivos pelos quais odeio o Bendis, farei dois parágrafos e uma foto com spoilers. É rápido, e você pode pular – se quiser.
No meio desse conflito, May, Gwen e MJ mostram total apoio ao Miles. Peter fazia aquilo tudo porque era uma boa pessoa, queria proteger aqueles que ele mais amava e fazer um bem para o mundo. Foi triste sim a morte dele, mas aquilo que ele lutou não deve morrer junto. Assim, em uma caixa, May Parker entrega para o jovem Miles aquilo de mais importante que Peter Parker deixou: os disparadores de teia.
Nessa hora eu (quase) chorei. Depois de toda a escalada emocional que Bendis tem promovido nos últimos meses, desde a morte do vilão (e tio de Miles) Gatuno, ver o legado de Peter chegando ao novo Aranha é algo que realmente mexe com o leitor. Afinal, o legado do Homem-Aranha deve viver.
Por isso, por essa emoção gerada em uma HQ de super-herói (algo raro), eu digo: eu te ODEIO, Brian Michael Bendis. Te odeio por ser tão bom. Sem contar que tudo isso é completado por uma arte cada vez melhor de David Marquez.
É, nós somos muito sortudos por poder acompanhar tudo isso.