sexta-feira, 1 de junho de 2012

Longa de terror Sinister ganha pôster animado; confira

                                              
SINISTER mostra a história de Ellison, um jornalista temido e renomado que deixa sua família para buscar sua próxima grande história. Quando ele descobre uma caixa com filmes caseiros antigos no sótão, percebe que essas gravações podem ser a base de seu maior livro – mas só se ele conseguir unir as peças do assassinato mostrado pelos filmes.
O filme de terror "Sinister", que chega aos cinemas brasileiros no dia 5 de outubro, ganhou um poster animado e sangrento, que revela o rosto da entidade paranormal do longa, chamado Mr. Boogie.
 Veja aqui o poster animado

Thulsa Doom retorna em Sonja


                                            

Em agosto chega às comic shops Red Sonja: Atlantis Rises #1, com o retorno do mais famoso vilão criado por Robert E. Howard, o necromante Thulsa Doom.
Escrita por Luke Lieberman, com arte de Max Dunbar, Atlantis Rises revela que o espírito do feiticeiro sobreviveu a seu último assassinato. Livre de todos os vestígios de humanidade, o único objetivo de seu espírito é retornar para sua casa, na Atlântida. Para isso, ele ergue a cidade perdida do fundo do mar, e a guerra entre os Atlantes e os Hyboreos começa novamente.
"É nossa última chance de colocar Sonja e Thulsa Doom juntos, e ele vai partir com estilo". Diz Luke Lieberman. "Não estamos guardando nada. É a maior história de Thulsa Doom já contada".
Sonja (Red Sonja no original em inglês) surgiu em 1973, na revista Conan the Barbarian #23, pelas mãos de Roy Thomas e Barry Windsor-Smith. Ela vivia na Hirkânia, em uma época conhecida como Era Hiboriana. Um dia, uma tropa de mercenários chacina sua família, e o líder deles violenta Sonja. Ela sobrevive ao ataque, e clama por vingança. A deusa Scathach então aparece e oferece a Sonja uma vida de guerreira. Em troca, Sonja teria que jurar jamais permitir que homem algum tocasse seu corpo, a não ser aquele que a vencesse numa batalha. Sonja aceita a barganha e a deusa a transforma em uma guerreira habilidosa.
Nos EUA, as HQs da personagem são atualmente publicadas pela Dynamite Entertainment. No Brasil algumas dessas histórias foram publicadas pela Panini Comics.
O vilão Thulsa Doom, o necromante inimigo de Conan, Sonja e Kull, foi criado por Robert E. Howard. Em 2006, foi resgatado pela Dynamite Entertainment, na série Red Sonja vs. Thulsa Doom, ganhando uma série própria de curta duração em 2009.
O ator Djimon Hounsou (Diamante de Sangue, Gladiador) foi escalado para viver o vilão num filme que contaria sua trajetória, mas o filme até hoje não foi realizado. Esta seria a segunda aparição cinematográfica do personagem, que já esteve no filme Conan, o Bárbaro, de 1982, quando foi interpretado por James Earl Jones.

RED e Os Mercenários podem ter séries


                                       A Lionsgate anunciou que tem planos de transformar as franquias cinematográficas Os Mercenários e RED em série de TV. Porém, se os projetos realmente saírem do papel, não será num futuro próximo, já que a empresa tem a intenção de primeiro explorar o máximo possível as duas marcas nos cinemas.

Vale lembrar que Os Mercenários 2 estreia ainda este ano, com um terceiro filme já sendo planejado, enquanto RED 2 chega aos cinemas no ano que vem.

Os Mercenários apresenta um grupo composto por diversos astros dos filmes de ação, sempre sob o comando de Barney Ross, interpretado por Sylvester Stallone, idealizador da franquia e diretor do primeiro filme.

RED é baseado na HQ criada por Warren Ellis e Cully Hamner, tendo Bruce Willis no papel principal, vivendo um ex-agente da CIA que se junta a outros agentes aposentados quando sua antiga agência decide matá-los como queima de arquivo.
                                          

Image lança minissérie sobre roubo de órgãos




                             

O Dr. Benjamin Dane se envolveu no pior pesadelo que um médico poderia ter: se envolveu com uma rede de traficantes de órgãos controlada pela Yakuza. Para se livrar disso, ele precisa recuperar todos os órgãos roubados, já transplantados para pessoas com muito dinheiro e poder.
Essa é a história de Harvest, minissérie em cinco edições que a Image Comics está lançando através de seu selo Shadowline.

Descrita como o filho maldito de Dexter, 100 Balas e ER, a primeira edição de Harvest chega às comic shops em agosto, com preço de US$ 3.50. O roteiro é de AJ Lieberman e a arte de Colin Lorimer.

A Image Comics foi fundada em 1992, por artistas em ascensão na época, como Jim Lee e Todd McFarlane, que abandonaram as grandes casas nas quais trabalhavam para criar uma empresa onde os direitos dos personagens pertencessem a seus criadores. Entre seus títulos de maior destaque, estão Spawn, Savage Dragon, Witchblade, Os Mortos-Vivos e Invencível.
that kid would read HARVEST. Medical Grade Revenge.
                          
                          

                             
                            
                                

10 pessoas por trás de personagens mundialmente famosos


ALF/Michu Meszaros, Alf, O ETeimoso (1986-1990)

Barney/David Joyner, Barney e seus Amigos (1992-2000)
 
Big Bird/Caroll Spinney, Sesame Street (1969 – Present)
 
Chewbacca/Peter Mayhew, Star Wars (1977, 1980, 1983, 2005)
 
Fran Sinclair/Tony Sabin Prince, Família Dinossauros (1991-1994)
 
Godzilla/Haruo Nakajima, Godzilla (1954)
 
Harry/Kevin Peter Hall, Um Hóspede do Barulho (1987)
 
KW/Alice Parkinson, Onde Vivem os Monstros (2009)
 
Ludo/Ron Mueck e Rob Mills, Labirinto - A magia do tempo (1986)


 
Alien/Bolaji Badejo, Alien (1979)

Branca de Neve e o Caçador-Crítica


Entre 1812 e 1822 uma fábula compilada pelos famosos Irmãos Grimm, responsáveis por grande parte dos contos de fadas que conhecemos até hoje, protagonizada por uma garota de “cabelos negros como ébano, lábios vermelhos como sangue e pele alva como a neve” foi publicada. Surgia uma das primeiras menções a história de “Branca de Neve“. Com versões que variam de acordo com o país, a intenção ou oralidade, a origem do conto é controversa, sendo a interpretação dos Irmãos a mais conhecida e divulgada. Acompanhando essa variabilidade, suas adaptações para o cinema – que são realizadas desde 1902 – também contém particularidades, embora não tantas quanto as do longa de Rupert Sanders, o aventureiro “Branca de Neve e o Caçador”.
Nesta nova variante, Branca de Neve é feita refém por sua madrasta durante anos e, quando consegue escapar, é perseguida pelo caçador Eric, contratado pela Rainha Ravenna para encontrá-la. Contudo, após descobrir os motivos da fuga e reais intenções da rainha quanto à prisioneira, o honrado homem passa a auxiliá-la em sua fuga, iniciando uma jornada que envolve perigos, batalhas e seres mágicos. Seguindo essa premissa, a produção dirigida por Sanders difere extremamente do clássico conto, abandonando certas passagens da trama original enquanto abrange situações que visam tornar sua protagonista um pouco mais contemporânea, algo que seria genial se não falhasse categoricamente.
O principal motivo da ineficácia do filme é seu roteiro, responsável pela ridicularização de grande parte do elenco e ausência de momentos épicos que, embora não sejam estritamente necessários, são insinuados no decorrer de toda a narrativa.
O texto trabalhado por Evan Daugherty, John Lee Hancock e Hossein Amini além de abusar dos clichés habituais em filmes de aventura onde o papel feminino “deve” ser destaque – alterando completamente a história clássica envolvendo a maçã e incluindo uma rebelde princesa em busca de vingança que emana esperança motivando uma rebelião -, procura trabalhar uma dramaticidade extremamente sobeja em cenas onde ela seria perfeitamente descartável. Por exemplo, é compreensível que a vilã deve ser obsessiva e incontida, mas a busca por exibir emoção em cada take é tão cansativa e exacerbada que consegue reduzir a presença singular de Charlize Theron à uma persona digna de um dramalhão mexicano. Fora isso, o caráter dos outros personagens é inconstante, ao ponto de uma mesma figura hora mostrar-se honrada, hora desvirtuar-se completamente daquilo à que se propôs, hesitação que prejudica, sobretudo, a imagem do caçador, interpretado pelo duvidoso Chris Hemsworth.
Enquanto há exagero na formação destes personagens, o que dificulta qualquer identificação com a protagonista, entregue à desacreditada e nem sempre incompetente Kristen Stewart, é justamente a falta de vivacidade e atenção cedida à sua Branca de Neve. Com um desenvolvimento leviano e polido, aquele que deveria ser o ingrediente essencial para os momentos de aventura no filme, funciona de modo oposto, emitindo fragilidade e descrença toda vez que precisamos contar com algum heroísmo em cena.
Mas “Branca de Neve e o Caçador” não é moldado somente com erros, visto que todos os quesitos visuais do filme são estupendos. Seja a parte de arte, a concepção dos cenários, a animação dos seres criados em conjunto aos efeitos especiais, o figurino – que capta melhor a personalidade dos personagens do que os próprios atores – ou mesmo a maquiagem, tudo é uma grata surpresa, contando com atrativos dignos de admiração.
Fora isso, poder conferir a incrível interação entre os anões interpretados por Ian McShane, Eddie Izzard, Bob Hoskins, Toby Jones, Eddie Marsan, Ray Winstone e Nick Frost é sensacional. Cabe à pequena participação destes grandes atores os melhores momentos da projeção, os poucos que geram alguma satisfação.
Dito isso, é triste constatar que o filme seja construído com base em extremos, percebido que os atributos que o prejudicam, o tornam praticamente insuportável; mas os que o qualificam, fazem a experiência de presenciá-los algo prazeroso. Cabe ao espectador balancear se vale à pena tentar bloquear uma experiência vergonhosa para testemunhar outra magnífica; se deve estar à mercê de algo embaraçoso para arriscar maravilhar-se com algo visualmente soberbo – característica que, com as possibilidades atuais, não devia ser eventual.