quarta-feira, 16 de maio de 2012

Série do Hulk é adiada para 2013! Jessica Jones e Justiceiro engavetadas!!


O presidente do canal estadunidense ABC, Paul Lee, falou em uma coletiva de imprensa na última terça (15) que a série idealizada por Guillermo del Toro do Incrível Hulk, programada para estrear no final desse ano encontra-se ainda em desenvolvimento, e deve ficar pronta apenas para a temporada de 2013-2014.





Em relação a AKA Jessica Jones, tudo indica que a emissora desistiu da série. Melissa Rosenberg, idealizadora do projeto, trabalha atualmente em Red Widow, série de midseason da ABC, colocando a adaptação da HQ na fila. ''Há outros projetos que têm prioridade antes de AKA Jessica Jones", disse Lee.


Ainda segundo o executivo, há outros projetos relacionados a heróis sendo desenvolvidos. O Justiceiro teve um piloto de série encomendado pela emissora, mas não chegou a sair do papel. E a própria Marvel tem alguns projetos em fase inicial de desenvolvimento, como Harpia e Manto & Adaga.

conheça os vilões de Batman o Cavaleiro das Trevas ressurge

Bane


Bane  foi criado em 1993 por Chuck Dixon, Doug Moench e Graham Nolan.
Sua primeira aparição na revista Batman: The Vengeance of Bane, em 1º de janeiro de 1993. Ficou conhecido como o único vilão a ter causado dano mais grave ao Homem-Morcego, quando o deixou paralítico da cintura para baixo, ao quebrar-lhe a espinha. O fato é relatado na história “Batman: Knightfall“, na edição nº 497 da revista Batman de julho de 1993.


Em Catwoman #4 (1993), Bane aparece em estado catatônico, revivendo sua derrota para Jean-Paul Valley, enquanto Mulher-Gato aventura-se em Santa Prisca. Ela descobre que o atual governante do país é o pai de Bane. Posteriormente, em Robin #8 (1994), um Bruce Wayne recuperado da lesão exige o seu posto de Batman de volta, ao mesmo tempo que um ainda catatônico Bane é atormentado por visões repentinas de morcegos. Bane sussurra que Batman está de volta.
Em Vengeance of Bane II: The Redemption (1995), Bane recupera-se de seu vício de Veneno. Ele escapa da Prisão Blackgate e retorna à Gotham City para juntar-se a Batman na luta contra um grupo de criminosos que distribuem um derivado do Veneno nas ruas da cidade. Após descobrir que o responsável por estes crimes é o mesmo médico que o transformou em Bane na prisão de Pietra Dura, anos atrás, ele se autoproclama inocente de todos os crimes do passado e sai de Gotham para procurar seu pai.
Na minissérie Bane of the Demon, publicada em 1998, Bane retorna a Santa Prisca para interrogar o padre jesuíta que o cuidou enquanto ele estava na prisão. O padre explica que, dentre quatro homens, estaria o pai de Bane: um revolucionário de Santa Prisca, um doutor americano, um mercenário inglês e um banqueiro suíço. Enquanto procurava pelo suíço, Bane encontra Talia al Ghul, que o apresenta a Ra’s Al Ghul. Este fica impressionado com Bane e o escolhe para ser seu herdeiro.
Na edição 701 da revista Detective Comics (setembro de 1996), Bane e Ra’s Al Ghul atacam Gotham City. Bruce Wayne, já como Batman novamente, derrota Bane em um único combate.
Em Gotham Knights #47 (janeiro de 2004), Bane descobre a verdadeira identidade de seu pai, o qual não é o governante de Santa Prisca. Trata-se do inescrupuloso vilão Rei Cobra. Com a ajuda de Batman, Bane impede o plano de Rei Cobra de dominar o mundo. Ele salva Batman de ser atingido por um tiro, mas é mortalmente ferido durante o processo. Batman então salva Bane, mergulhando-o em um dos Poços de Lázaro de Ra’s Al Ghul e dando-lhe uma nova oportunidade de vida.
Em Infinite Crisis #7 (junho de 2006), Bane aparece lutando ao lado dos vilões durante a Batalha de Metrópolis. Durante a batalha, Bane quebra a coluna do herói Mestre Judoca, matando-o. Ele reaparece em One Year Later pedindo a ajuda de Homem-Hora.
Ao final da minissérie Suicide Squad: Raise the Flag (2007-2008), Amanda Waller recruta Bane para o Esquadrão Suicida. Bane aparece uma vez mais em Outsiders #50 (setembro de 2007), usando o sistema de tubos para a aplicação de Veneno (não é revelado se ele voltou a usar a droga).


Em Salvation Run #2, Bane é enganado por seus companheiros de esquadrão e enviado para a prisão em outro planeta.
História:
Ele nasceu na prisão de Pietra Dura, localizada na ilha de Santa Prisca, no Caribe. Teve de cumprir a prisão perpétua, condenado pelos crimes cometidos por seu pai, o Rei Cobra. Na infância, passou a ser cuidado por um padre jesuíta, que viria a ser assassinado pelo próprio Bane, anos mais tarde. Aos oito anos de idade, cometeu seu primeiro assassinato, matando um criminoso que queria usá-lo como moeda de troca de informações na prisão. Sua única companhia era seu ursinho de pelúcia chamado Osito. O urso possuía um buraco em suas costas, no qual Bane escondia uma faca para usá-la contra qualquer um que tentasse ameaçá-lo.
Mesmo aprisionado, Bane não deixou de aperfeiçoar suas habilidades naturais: dedicou-se à leitura de diversos livros, modelou seu corpo no ginásio da prisão e aprendeu a lutar para poder se defender de outros prisioneiros. Tornou-se lenda quando passou dez anos na solitária e sair dela são. Em certa ocasião, Bane desentendeu-se com outro prisioneiro e acabou sofrendo um acidente, que o deixou em estado de coma. Teve visões do seu futuro e descobriu que o medo de um morcego poderia impedi-lo de conseguir seus objetivos. Tornou-se obcecado pela leitura sobre Gotham City (lugar que, assim como a prisão, era comandada pelo medo) e sobre seu guardião.
Inevitavelmente, sua resistência acabou chamando a atenção dos administradores do presídio, que o forçaram a tornar-se cobaia em experimentos com uma misteriosa droga viciante, conhecida como Veneno, a qual havia matado todas as cobaias anteriores. Bane sobrevive e tem sua força consideravelmente aumentada. Porém, necessita tomar o Veneno a cada 12 horas (atrávés de um sistema de tubos que bombeiam a droga diretamente para o cérebro), sob pena da reação adversa enfraquecê-lo ao extremo.
Apesar de ter sobrevivido ao Veneno, Bane fingiu-se de morto para poder escapar, já que a maioria dos mortos do presídio eram jogados no precipício. Lançado ao mar, livrou-se dos acessórios que o prendiam e rumou para Gotham City, com a intenção de destruir o morcego demoníaco que o atormentava em suas visões. Ele estava convencido de que o morcego em questão era Batman.
Advertido de que um confronto direto com Batman seria loucura, Bane usa sua força para derrubar as paredes do Asilo Arkham e libertar os mais perigosos criminosos da cidade, entre os quais estão Coringa, Espantalho, Chapeleiro Louco,Ventríloquo, Vagalume, Grande Tubarão Branco e Zsasz. A fuga em massa do manicômio sobrecarregou Batman, levando-o à exaustão, após três meses sem descanso de recaptura dos fugitivos.
Ao retornar à Mansão Wayne, após cumprir sua missão, Batman encontra Bane esperando-o. Ao confrontar o Homem-Morcego na Batcaverna, Bane o deixa paralítico, ao quebrar-lhe a coluna. Sem poder mover as pernas, Bruce Wayne então deixa o posto de Batman, transferindo-o para Jean-Paul Valley (também conhecido como Azrael). Utilizando um sofisticado traje de combate, ao invés do tradicional uniforme de Batman, Jean-Paul derrota Bane, danificando os tubos que lançam o Veneno na corrente sanguínea de Bane e causando-lhe uma severa síndrome de abstinência.
Após ser derrotado, Bane é enviado para a Prisão Blackgate.
Nos cinemas:

Bane já apareceu nos filmes do homem morcego em Batman & Robin.








Animações:
 Assim como a Mulher-Gato, existem varias versões do Bane em animações.











            

Mulher-Gato:

 A Mulher-Gato é uma das vilãs mais sexy e assanhadas das HQ’s foi criada em 1940 por Bill Finger e Bob Kane, e teve sua primeira aparição na edição número 1 de Batman, ou seja, já devia ter aparecido desde o início.

curiosidade: recentemente está revista foi leiloada pelo valor de $850 mil dólares!
A Mulher-Gato surgiu em 1940, na revista Batman, número 1. (O Coringa também fez sua primeira aparição nessa edição). Ela era chamada de The Cat e não possuia um uniforme especial para se caracterizar como o faz atualmente.
Desde as primeiríssimas aventuras da personagem para com o Homem-Morcego, a Mulher-Gato já era uma ladra inescrupulosa da qual Batman sempre se monstrou menos rígido e mais ameno em relação à mesma. Pois sempre após recuperar os pertences roubados pela felina, Batman sempre a deixava escapar.
Bob Kane e Bill Finger trabalharam duro para encontrar o visual e o nome perfeito para a personagem. Com o tempo ela ganhou o nome de Selina Kyle, cuja mesma era dona de diversas lojas de animais que decidiu um dia se tornar uma ladra e, como gostava principalmente e de um modo todo particular de felinos, adquiriu o nome de Mulher-Gato para atuar em Gotham City como criminosa profissional.
Numa história publicada em Batman # 52, de dez-1950/jan-1951, conhecida no Brasil por “A vida secreta da Mulher-Gato” (republicada pela Panini Comics em “Coleção DC 70 Anos” # 6, Outubro de 2008), Selina sofre uma pancada na cabeça e passa a se recordar da sua vida antes de se tornar ladra. Ela conta que era aeromoça e sofreu um acidente de avião, quando então se esqueceu do passado (sofria de amnésia) e se tornou uma ladra. Ela fala também que seu pai era dono de uma loja de animais, onde havia muitos gatos.
1102561-catwoman 1.jpg
No começo, ela se vestia com um vestido de seda e usava um chicote como arma. Assim sendo, a Mulher-Gato tornou-se uma das personagens mais sensuais e populares da história dos quadrinhos, sendo considerada uma das personagens mais importantes e valorizadas no mundo do Homem-Morcego. Sua exuberância e charme, e o “amor-bandido” vivido pela mesma para com o Batman, chamaram uma atenção toda particular para si, adquirindo uma imensidão de fãs por todo o mundo.
Não era considerada precisamente como sendo uma personagem maldosa, mas passava longe também de ser uma personagem do bem. Simplesmente ela era uma mulher aventureira e animada que sentia um prazer imenso em não cumprir a lei e infernizar a vida do Batman.
Havia sempre em suas aparições, uma certa “tensão sexual” entre a Mulher-Gato e o Batman. Onde que por diversas vezes é ressaltada a idéia de que um morcego não passa de um rato voador, e uma gata pode com facilidade caçar tal animal.
História:
003Catwoman.jpg
A órfã Selina Kyler,  passou algum tempo em um orfanato feminino, do qual eventualmente fugiu. Sua inspiração para se tornar a Mulher-Gato teria se originado ao observar o próprio Batman, personagem com o qual acabou tendo um romance, que não durou. Após anos atuando como ladra em Gotham City e no mundo, Selina resolveu atuar como protetora do Eastside, bairro em que viveu e trabalhou como prostituta após fugir do orfanato. Hoje mãe, Selina tenta passar o “manto” da Mulher-Gato para sua protegida, a jovem Holly, desde os tempos em que primeiro morou no Eastside. Tarefa essa que tem se provado bastante desafiadora devido aos apuros em que a garota tende a se meter. Recentemente, Selina deu sua filha Helena para adoção, não se considerando mais mãe, e a tarefa de passar o manto da Mulher-Gato para Holly não deu certo, fazendo com que Selina continuasse a patrulhar as ruas de Gotham como Mulher-Gato, ao lado de Batman e Robin. Atualmente, a anti-heroína é responsável também pela morte do vilão Máscara Negra, movida por vingança, deixando claro que a personagem não possui os mesmos valores que o Batman e seus demais aliados. Também se uniu as psicopatas Hera Venenosa e Arlequina, e andam trabalhando juntas.
Nos cinemas:
 A musa dos anos 80  Michelle Pfeiffer, interpretou o calcanhar de Aquiles do Batman, no segundo filmeBatman: O Retorno de Tim Burton.









                                                   E o péssimo filme “Mulher-Gato” com a atriz  Halle Berry, vivendo a vilã.










Desenhos:

Ha varias animações do Batman e a Mulher-Gato, é sempre garantida nos seus desenhos.Em cada versão seu estilo muda de acordo com o desenhista.


                                                                                                                                                                    

10 filmes mais polêmicos de todos os tempos

Filmes proibidos e/ou censurados costumam ser lembrados muito mais pela polêmica que causaram do que por suas qualidades artísticas. Não é o caso desta lista. Os critérios utilizados, em ordem de importância, foram: 1º. Qualidade e importância da obra; 2º. Polêmica provocada (número de banições, protestos, cortes) e 3º. Tema (racial, sexual, religioso, etc). Como sempre, fiquem à vontade para fazer comentários e incrementar o ranking.
10. Holocausto Canibal (Cannibal Holocaust, Italia 1980): Um grupo de documentaristas viaja aos confins da Amazônia para filmar a vida dos índios canibais. A missão é um fracasso e uma equipe chefiada por um antropologista é enviada para resgatá-los. Ele consegue recuperar as latas de filme perdidas, que revelam o destino do grupo desaparecido. Sob suspeitas de se tratar de um snuff, esta produção precária repleta de cenas chocantes levou o seu diretor Ruggero Deodato ser preso. Também pudera: o longa usa e abusa de canibalismo, escatologia, desmembramentos, tortura, estupro, matança de animais e, por isso, foi proibido na Itália, Nova Zelândia, Reino Unido, Austrália, Malásia, Burma, Noruega, África do Sul, Finlândia, Turquia, Cingapura, Alemanha, Irã e Marrocos.
9. Serbian Film (Srpski Film, Sérvia 2010): Ex-ator de filmes pornográficos, com problemas financeiros e uma família para sustentar, aceita retornar ao antigo trabalho após uma oferta irrecusável, sem saber do que realmente se trata o filme e das intenções doentias do realizador por trás dele. Apaixonado pelo cinema americano dos anos 70, o demente diretor Srdjan Spasojevic explicou que este trabalho é uma metáfora enaltecendo a corrupção em seu pais, a Sérvia, e uma homenagem a Martin Scorsese e Brian De Palma. Não acredite nisto: o longa ultrapassa os limites do tolerável com suas tenebrosas cenas de tortura, degradação humana, estupro, necrofilia e pedofilia. Foi proibido em muitos países, inclusive Itália, Noruega, Alemanha e Espanha. No Reino Unido, onde foi considerado “o filme mais indecente de todos os tempos”, precisou passar por 49 cortes para ser lançado com censura 18 anos.
8. Assassinos por Natureza (Natural Born Killers, EUA 1994): Mickey e Mallory Knox (Woody Harrelson e Juliette Lewis) são um casal de serial killers que viaja pelos EUA provocando uma matança desenfreada não por dinheiro, não por vingança, apenas por diversão. Ao atrair à atenção dos meios de comunicação, são transformados em celebridades. A violência excessiva da fita levantou polêmica, mas a ideia era justamente satirizar o sensacionalismo, a banalização e a atenção que a mídia presta a criminosos e à violência. Infelizmente, acabou inspirando assassinos reais em busca dos seus 15 minutos de fama. Cerca de doze mortes nos EUA e em outros países foram associados a obra de Oliver Stone que, acabou até processado pela família de uma das vítimas.
7. A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of The Christ, EUA 1988): Baseado no best-seller homônimo de Nikos Kazantzakis e dirigido por Martin Scorsese, o filme propõe uma releitura dos acontecimentos da vida de Jesus Cristo, enfatizando o seu conflito interior entre o messias predestinado por Deus ao sacrifício na cruz e o homem comum e prático que ambiciona constituir família e desfrutar de uma vida tranqüila no absoluto anonimato. Considerado herético pela Igreja Católica, acabou banido em diversos países, incluindo Argentina, Chile, Irlanda, Mexico, Turquia, Filipinas, Singapura e África do Sul. Um grupo fundamentalista se ofereceu para comprar o filme de US$ 6,5 milhões da Universal apenas para destruí-lo.
6. Je Vous Salue, Marie (França/Reino Unido/Suíça 1985): O anjo Gabriel chega à terra de avião, acompanhado de uma garotinha, que também possui a divina mensagem. Os dois tomam um táxi, e seguem em direção a um posto de gasolina, onde anunciam a funcionária Maria que ela será mãe de uma criança especial. Numa década marcada por provocações políticas e sexuais, Jean-Luc Godard sabia que sua obra seria alvo de muita polêmica. E foi mesmo: O papa João Paulo II e os bispos católicos ficaram horrizados com a película, sobretudo com a cena em que Maria vai ao ginecologista e é tocada por ele. O filme acabou censurado na Irlanda, Itália, África do Sul e em praticamente toda a América Latina que, nos anos 1980, ainda vivia boa parte sob o domínio da ditadura.
5. O Tambor (Die Blechtrommel/The Tin Drum, Alemanha 1979): Baseado no livro homônimo escrito por Günter Grass, o filme é uma sensível fábula sobre um garoto de 11 anos que resolve “parar” de envelhecer. Apesar de vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e da Palma de Ouro em Cannes, a película do diretor Volker Schlöndorff foi acusada de pornografia infantil por causa de uma cena de sexo oral entre o petiz protagonista e uma menina de 16 anos de idade. Acabou censurado em vários países como Itália, Irlanda, Inglaterra, África do Sul, Singapura, em alguns estados mais conservadores dos EUA e até no liberal Canadá, onde continua inédito até hoje
4. Último Tango em Paris (Ultimo Tango a Parigi, França/Itália 1972): A história sobre um casal de desconhecidos que encontram-se num apartamento vazio e, sem dizerem nomes, conversam, transam, brigam e procuram um sentido para suas vidas foi mal interpretada, o que rendeu ao diretor Bernardo Bertolucci a fama de pornógrafo iconoclasta. A cena onde Marlon Brando faz sexo com Maria Schneider usando manteiga como lubrificante (comentada até hoje) foi o principal motivo para que o filme fosse banido na Itália, Espanha, Portugal, Nova Zelândia, Singapura e Coreia do Sul.
3. O Nascimento de Uma Nação (The Birth of a Nation, EUA 1915): Possivelmente um dos filmes mais controversos de toda a filmografia americana, este longa dirigido pelo talentoso D. W. Griffith só não ganhou status de obra-prima por seu conteúdo repulsivo e racista. Aqui, os negros são acusados de serem responsáveis por tudo de ruim que aconteceu com o povo americano durante a Guerra Civil. E ainda são mostrados como um bando de porcos, sem educação, que vivem bebendo e maltratando os brancos. Ao mostrar um grupo de encapuçados linchando um negro que praticara um delito, de maneira aprovativa, o filme afirma e promove o contexto cultural para o resurgimento da Ku Klux Klan – que aconteceu no ano seguinte, em 1916. O longa gerou protestos significantes em seu lançamento e estreias eram supervisionadas por instituições a favor dos direitos dos afro-americanos.
2. Saló – 120 Dias em Sodoma (Salò o le 120 giornate di Sodoma, Itália/França 1976): Numa província italiana controlada pelos nazistas em 1944, quatro altos dignitários reúnem jovens prisioneiros numa mansão para passar por uma experiência tenebrosa inspirada nas obras do Marquês de Sade: o Círculo das Taras, o Círculo da Merda e o Círculo do Sangue. O que vem a seguir é um verdadeiro show de horrores com direito a cenas de submissão, sexo, violência e escatologia. Na Inglaterra, o primeiro cinema com versão sem cortes que ousou exibir o filme em 1977, foi invadido pela polícia e fechado. Realizado por um agressivo Pier Paolo Pasolini, Saló é uma critica metaforica e voraz ao fascismo que dominou o país durante a Segunda Guerra. A catarse explícita e incômoda atinge em cheio o estômago.
1. Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, EUA/Reino Unido 1971):  Em uma Grã-Bretanha futurista, uma gangue de delinquentes passa as noites promovendo o espancamento e estupro de vítimas indefesas. Quando finalmente um deles é pego pela polícia, concorda em passar por uma nova e cruel “terapia de aversão” para encurtar a sua sentença de prisão. O diretor Stanley Kubrick queria questionar o sistema com sua obra-prima ultraviolenta, divertida e cruel, mas acabou gerando protestos em quase todos os países onde o longa foi exibido. Por conta dos seus excessos foi banido na Irlanda, Malásia, Cingapura, Argentina, Brasil, Chile e Coreia do Sul, entre outros. Mas a mais curiosa proibição veio da Inglaterra. O próprio Kubrick pediu para que retirassem o filme dos cinemas, porque ele e sua família vinham sendo ameaçados de morte.

Por:

Digerati       


todas as apariçãos secretas de Stan Lee nos filmes marvel

                                                           
Stanley Martin Lieber, mais conhecido como Stan Lee, é o homem que idealizou a maioria dos super-heróis dos quadrinhos que hoje invade os cinemas do mundo todo. Entre seus “rebentos” mais famosos (em parceria com amigos ilustradores) estão o Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico, o Incrível Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Thor e Demolidor.
Nascido em 28 de dezembro de 1922, aos 17 anos Stan Lee tornou-se o editor mais jovem do mercado de quadrinhos. Ele mudou seu nome porque sonhava um dia escrever livros e não queria ser associado aos gibis, mal vistos na época. Durante a Segunda Guerra Mundial, alistou-se no Exército e serviu na parte de comunicação, escrevendo manuais, slogans, filmes de treinamento e ocasionalmente desenhando. Com o fim da guerra, Lee voltou para seu cargo na editora em Nova York que não demoraria tornar-se a Marvel Comics.
Ao iniciar a criação destes seres fantásticos que todos nós aprendemos a amar, adquiriu a mania de pedir aos ilustradores para inseri-lo, numa “aparição especial”, nas histórias em quadrinhos que escrevia. E esta mania cameo acabou migrando para o cinema, a medida que seus personagens foram ganhando versões de celulose.
O vídeo abaixo traz todas estas participações especiais deste senhorzinho de cabelos brancos e óculos de aviador. Assista:  ---Aqui----
Em “Os Vingadores”, Lee também aparece, jogando xadrez numa praça pública e disparando para a câmera: “Super-heróis em Nova York? Quanta bobagem!”

Soldado invernal

Captain America #612
Aceito pela comunidade heróica e pelos leitores, Bucky Barnes ainda precisa passar por muitas provações para se livrar do peso de seu passado. É sobre tal fardo que o Barão Zemo desencadeia, ao revelar o Capitão América e o Soldado Invernal como a mesma pessoa, O julgamento do Capitão América, história que pudemos acompanhar nas edições 6 a 10 de Capitão América & Os Vingadores Secretos.
O vazamento do passado de Bucky, e o rastro de sangue deixado durante a Guerra Fria, são levados a discussão por Steve Rogers tanto aos Vingadores quanto ao governo dos EUA antes de se tomar alguma decisão, inclusive com ênfase no fato de suas faculdades mentais serem constantemente bombardeadas por condicionamento e controle por parte da KGB. Mas o peso de suas ações mais recentes, quando o Caveira Vermelha fez uso do condicionamento soviético são pesados demais para que tudo seja resolvido informalmente, sem prestações de contas à opinião pública.

Mesmo com todo o seu esforço por redenção, enfatizado por um agoniado Rogers, e mesmo pela Viúva Negra e pelo Homem de Ferro, há muito pelo que pagar aos olhos da justiça, e da polemista imprensa dos EUA. Zemo fez um movimento perfeito. Bucky aceita o destino que lhe é traçado, e se entrega depois de uma última missão. Enquanto o julgamento começa, Pecado, a deformada filha do Caveira Vermelha, gargalha diante das novidades mesmo encarcerada.

Além da repercussão diversa entre todos que acompanham, de perto e de longe, o andar das investigações e preparação do tribunal, e o novo cotidiano de Bucky na prisão (e a ciência do quanto o peso do legado do Capitão América já modificou como vê o mundo), a história gira em torno de discussões legais habilmente articuladas por Brubaker. Ele traz aspectos não muito comuns às histórias do Capitão América; ainda que a espionagem, a liberdade, a justiça, e um pouco de ação e de fantasia, claro, se mantenham no eixo do roteiro. Simultaneamente, como parte de tudo que vinha sendo articulado, um novo Master Man liberta Pecado de sua prisão psiquiátrica. A nova Caveira Vermelha!

Logo o Falcão entra em cena, e, junto da Viúva Negra, trabalha pelo bem de Bucky. Eles vão atrás do Doutor Faustus, especialista em controle mental. Jogando dura, Rogers negocia a contribuição do rotundo vilão. Sam e Natasha também vão atrás de informações sobre a fuga da Caveira Vermelha. Recebendo as informações, Fica claro para Steve e Sharon Carter a ligação entre as acusações a Bucky, a libertação da vilã, e o Master Man. A preocupação é acertada, pois a perturbada Pecado já coloca seus planos em movimento, distorcendo a relação entre seu pai e o Soldado Invernal publicamente, destruindo o principal argumento da defesa, baseado no controle mental. E esse é só o começo de suas ações.

Em sua trilha, o Falcão e a Viúva acabam capturados pelo Master Man. Ao mesmo tempo, o julgamento não vai nada bem, e Faustus acaba sendo a melhor testemunha favorável a Bucky. Quando as coisas parecem ir a seu favor, um ataque em pleno tribunal faz com que tudo caia no caos. O saldo é a entrega de um vídeo feito por Pecado, no qual ela mostra seus prisioneiros, exige a troca pelo seu aliado (referindo-se a Bucky, para reforçar as acusações sobre ele), ou a Estátua da Liberdade seria destruída. Apesar do apelo do réu, o juiz não cede às ameaças.

Porém, apesar de se comportar exemplarmente, Bucky não vai deixar Natasha e Sam pagarem por seus crimes. E, ironicamente, com a ajuda de Faustus, consegue fugir. Não por sua liberdade, mas para evitar que uma desgraça a mais pese sobre seus ombros.

Steve tenta impedir os planos de Pecado a sua maneira, mas, durante novo uso da imprensa para seus propósitos, ela e o Master Man são atacados por Bucky, mais uma vez trajado como Capitão América. Rogers e Sharon chegam em seguida. Em uma sequência inspirada no primeiro desaparecimento de Bucky, Pecado acaba escapando, triunfante, pois o ataque que fez a imagem de seus adversários acabou com qualquer chance de defesa. Mas Barnes não se arrepende.


Capitão América
Baseando-se na necessidade de traçar limites nas concessões feitas aos atos dos heróis, a promotoria parece ter o ganho de causa. Mas o juiz reconhece o serviço feito pelo réu, e mesmo o sentenciando a 20 anos de cadeia, reverte a pena no tempo que serviu e vem servindo o país. Esse julgamento termina, mas não os fantasmas do passado.

Ainda no tribunal, Bucky é abordado por oficiais russos. Ele agora precisará responder, do outro lado do mundo, onde já foi condenado por crimes contra o Estado russo. A volta ao frio do leste, onde nasceu o Soldado Invernal, aguarda Bucky Barnes.

Por:João