terça-feira, 12 de junho de 2012

Cavaleiros do Zodíaco


Os animes nos trouxeram um mundo novo para a TV e marcaram para sempre a nossa infância
O principal título que desencadeou a febre anime-mania em nosso país, Os Cavaleiros do Zodíaco (nome original Saint Seiya), abriu o caminho para a invasão das animações japonesas nas telinhas brasileiras.
Os Cavaleiros do Zodíaco foi a série japonesa de maior sucesso na década de 90, o anime foi uma adaptação do mangá de mesmo nome criado por Masami Kurumada. A primeira exibição ao público foi feita pela Toei Animation noJapão na TV Asahi, no dia 11 de Outubro de 1986. Nós fomos contemplados 8 anos depois com a transmissão de CDZ através da extinta Rede Manchete. A Manchete usava frequentemente o artificio de ficar repetindo os episódios para ganhar uns pontos no IBOPE o que era particularmente um porre e assim foi até 1998. Cinco anos depois voltou a ser exibido novamente através do Cartoon Network e da Bandeirantes nos anos de 2003 e 2004 respectivamente, depois disso foi posto e tirado da grade de programações da Band muitas vezes até que no ano de 2010 finalmente foi ao ar todos os episódios de CDZ, incluindo a tão esperada Saga de Hades.
                        
Enredo
        A história de Cavaleiros do Zodíaco utiliza vários Mitos da antiguidade como a mitologia grega, mitologia nórdica, zodíaco, constelações.
Seis anos antes dos eventos descritos pela série, cem órfãos do Japão são enviados para diversas partes do mundo para que se tornem lendários guerreiros conhecidos como “Cavaleiros”, soldados sob o comando da deusa grega Atena. Tais guerreiros são protegidos por uma constelação celestial.
O poder dos Cavaleiros se origina do entendimento da natureza do “Cosmo”, uma essência espiritual que teve origem com o Big Bang. O conceito do “Cosmo” dita que cada átomo do corpo humano é similar a um pequeno sistema solar, e como o corpo possui biliões de átomos, sua totalidade forma um “pequeno Cosmo” ou um “pequeno universo”. Cada pessoa possui um Cosmo único, e os Cavaleiros são capazes de utilizá-lo para realizar actos sobre-humanos.
O foco da história é em um dos órfãos chamado Seiya. Enviado para o Santuário na Grécia para se tornar o Cavaleiro de Pégaso, ele cumpre sua missão após seis anos de treinamento e retorna ao Japão para rever sua irmã mais velha. Como a mesma desapareceu no mesmo dia em que Seiya viajou para o Santuário, Saori Kido, a neta do homem que enviou todos os órfãos para treinar, faz um trato com ele e o convence a participar da Guerra Galática, um torneio que reúne os órfãos que se tornaram Cavaleiros para que se enfrentem em busca do prémio: a Armadura de Ouro de Sagitário. Se Seiya participasse e ganhasse, Saori iniciaria uma busca por sua irmã.
Durante a série, Seiya se torna amigo e aliado de outros Cavaleiros de Bronze: Shun de Andrômeda, Shiryu de Dragão, Ikki de Fênix e Hyoga de Cisne. Juntos, eles lutam para proteger a deusa Atena de qualquer perigo, assim como seus antecessores fizeram durante milénios.
                          
Ordem cronológica
  • The Lost Canvas – Narra a Guerra Santa de 1744.
  • Saga do Santuário – É primeira batalha que ocorre com os Cavaleiros de Bronze.
  • Saga de Asgard – A luta contra os guerreiros de Odin. Essa Saga só ocorre em anime.
  • Saga de Poseidon – A batalha dos Cavaleiros de Bronze para salvar Atena de Poseidon. No caso do anime, ocorre de imediato depois da derrota de Hilda.
  • Saga de Hades – Ocorre pouco tempo depois com o surgimento de Hades.
  • Prólogo do Céu – É o 5° filme que segue a cronologia e ocorre logo de imediato depois da Saga de Hades.
  • Ω ou Saint Seiya Omega – Nova saga, que conta a história do novo cavaleiro de pégaso, Kouga.
                           
filmes
  • O Santo Guerreiro
  • A Grande Batalha dos Deuses
  • A Lenda dos Defensores de Atena
  • Os Guerreiros do Armageddon
  • O Prólogo do Céu

Assista 1° abertura de CDZ Rede Manchete

Assista a 2° versão da abertura de CDZ
Assista a 3° versão da abertura de CDZ
Relembre o 1° episodio

Dica de leitura - Admirável Mundo Novo


Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua inglesa) é um livro escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. A sociedade desse “futuro” criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais aparentes chamada “soma”. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.

Aldous Huxley
Ano 634 df (depois de Ford). O Estado científico totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos (pré-condicionados) têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade: os alfa no topo da pirâmide, os ípsilons na base.  Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime.
Os conceitos de “pai” e “mãe” são meramente históricos. Relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não existe paixão nem religião. Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia: acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga, imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo. Extraordinariamente profético, Admirável Mundo Novo é um dos livros mais influentes do século 20.
Esse sem duvidas é um livro extraordinário, completamente diferente da nossa atual sociedade, hoje ainda provoca grandes impactos, imagine em 1932 quando foi publicado pela primeira vez, uma história lançada à 80 anos, ainda demonstra ser tão atual, onde todos os valores morais e religiosos que conhecemos não existem, onde pregam a vida perfeita, sem duvida é um livro que merecer ser lido, pode corroborar muitos conceitos atuais pré concebidos.
Por Lundoi Lee

Quem se habilita a dizer quais são os clássicos que os Simpsons imitaram?


Que os roteristas dos Simpsons são fabulosos isso não é novidade alguma, que ele estão sempre brincando e homenageando outras produções, pessoas e lugares todo também já sabe.
Mas o que estamos apresentando aqui é uma compilação de imagens do desenho onde cenas de filmes famosos são recriadas, na verdade são filmes mais que famosos são marcos do cinema mundial.
Ficou muito boa a homenagem.
 

Batman: O Retorno de Bruce Wayne. Até o fim dos tempos



Mas o interessante sobre o Batman, é que ele pensa em tudo.
ATENÇÃO: Este artigo revela todos os segredos.
Esta é a trajetória do retorno de Bruce Wayne de volta ao manto do Batman, após os eventos cataclísmicos da CRISE FINAL. O Santuário investigou os acontecimentos e ordenou cronologicamente o quebra-cabeças maluco do Grant Morrison. Esse é retorno do Batman original. E começou assim…
A Mansão Wayne foi projetada por Nathan Van Derm para Darius Wayne em 1795. Vista de cima, ela forma a letra “W”. Porém, se juntássemos a trilha da cripta de Alan Wayne com o caminho para o jardim fúnebre, a imagem que se forma é a de um morcego.
Na planta da construção da mansão existe uma sala secreta escondida sob um macabro jardim cuja sombra se projetaria ao longo do tempo e além dos mortos. A mansão existe há mais de duzentos anos, e o sistema de cavernas é usado desde a idade da pedra. O ambiente perfeito para se deixar uma mensagem através das gerações. O terreno da mansão foi construído sobre um labirinto de cavernas associados a tesouros enterrados e personagens como Jeremy Coe – o Pirata Negro, seitas satânicas e o antigo povo morcego.
No interior da mansão existe um corredor com uma galeria de quadros com as pinturas da linhagem Wayne, mas há um espaço vazio entre eles. O quadro que foi retirado, pertencia ao Thomas Wayne de 1760, a ovelha negra da família. Ele liderava uma seita de adoradores do demônio Barbatos, o antigo demônio morcego da tribo dos Miagani. Esse Thomas fez um pacto profano, que lhe concedeu vida eterna, e nos dias de hoje atende pelo nome de Simon Hurt. E a seita de adoradores do demônio Barbatos agora é conhecida como a Luva Negra.
Dentro da mansão, algumas pistas passaram despercebidas por muito anos, simplesmente porque ainda não era o momento de serem percebidas. A constelação de Órion no quadro de Darius Wayne, e o olhar fixo da pintura de Joshua Wayne para a biblioteca. Joshua aparece nesse retrato carregando um livro que se observado de perto, tem o símbolo de um morcego estampado na capa. Na biblioteca, é possível encontrar uma lareira com as três estrelas do cinturão de Órion, em ordem de magnitude. Através da lareira, há uma passagem para uma “Batcaverna secreta”. Em seu interior, há um altar ritualístico. Morcegos pintados em toda a parte, a palavra “Thomas” repetida várias vezes pelas paredes e no centro e em destaque a palavra “Barbatos”. Existe também uma horrenda escultura de um homem morcego de ponta cabeça, numa ala que ficou totalmente preservada apesar do terremoto que ocorreu em Gotham. No centro da sala, existe uma caixa com um entalhe de morcego.  E no fim da sala… está o traje que Batman usava quando foi atingido por Darkseid. Sempre esteve lá. Aguardando o momento certo de ser encontrado…
A última anotação do arquivo de casos inexplicáveis:
Em minhas tentativas para ver claramente na escuridão mais profunda, em meus esforços para chegar até o olho da tempestade da loucura, terei me aberto para algumafonte do mal absoluto? Eu finalmente alcancei os limites da razão? E encontrei o demônio esperando? E aquilo eram lágrimas em seus olhos”?
Tempos atrás, Bruce Wayne se submeteu a ancestral técnica do Thorgal, onde o iniciado, em termos leigos, aprende o que os mortos sabem. O indivíduo é levado de volta ao seu centro negro e radiante.  O Thorgal é uma prévia da morte. Uma oportunidade de extinguir todos os traços de medo e dúvida da mente.
O Batman pensa em tudo. Ele quis se certificar de que havia experimentado cada eventualidade. Não por acaso, há alguns anos ele aceitou ser voluntário como cobaia em um experimento de total isolamento e privação de sentidos, simulando os efeitos da solidão em voos espaciais. O médico responsável se comprometeu a manter a identidade dele estritamente em segredo. Doutor Simon Hurt.
O Dr. Hurt tinha planos e motivos que até então Bruce nem sonhava. Ele organizou uma onda de eventos que levaram Batman ao seu limite físico e mental. Ele desconstruiu a mente de Bruce, enquanto ao mesmo tempo, o Coringa desconstruía os planos do Dr. Hurt, a quem via como um adversário. O Coringa agiu de forma aleatória, guiado por uma extrema Apofenia.
“Apofenia” é um termo proposto em 1959 por Klaus Conrad para o fenômeno cognitivo de percepção de padrões ou conexões em dados aleatórios. É um importante fator na criação de crenças supersticiosas, da crença no paranormal e em ilusão de ótica. Inicialmente descrita como sintoma de psicose, a apofenia ocorre no entanto em indivíduos perfeitamente saudáveis mentalmente. Do ponto de vista da estatística é um Erro de tipo I, ou seja, tirar conclusões de dados inconclusivos. Em que um exame pode levar a um resultado falso positivo. Psicologicamente é um exemplo de viés cognitivo. Ocorrências de apofenia frequentemente são investidas de significado religioso e/ou paranormal ocasionalmente ganhando atenção da mídia, como a impressão de ver Jesus em uma torrada. No teste projetivo de manchas Rorschach a apofenia é estimulada com o objetivo de identificar padrões significativos na vida do indivíduo que ele projeta sobre a mancha.
No caso do Coringa, é uma aguda psicose. E tudo envolve morcegos.
Levado ao limite máximo de suas forças, vitima de várias drogas e toxinas alucinógenas e diversos transtornos de várias naturezas, Batman adquiriu uma nova identidade que o protegesse do colapso mental. Surgiu assim o Batman de ZUR EM ARRH, uma “persona de segurança”, elaborada por ele através da experiência com o Thorgal e ativada pela palavra gatilho criada pelo próprio Dr. Hurt durante a experiência de isolamento.
“O Zorro no Arkham”
Vagando pelas ruas, traído pela Jezebel Jet, a super modelo por quem se apaixonou e que na verdade estava mancomunada com Hurt. Atravessando uma onda de crimes. Mentalmente desequilibrado. Tudo parte do plano diabólico de Hurt e sua organização, a Luva Negra. Exaustão da mente. Perda de personalidade. Difamação de entes queridos. Segredos do passado. Mudanças na estrutura do tempo. Entropia. Paradoxo. Enterrado vivo.
Descanse em paz.
Anos de treinamento. Autocontrole. Desaceleração da respiração e metabolismo. Experiência de privação dos sentidos. Thorgal.
Ele saiu da cova renovado. E furioso.
Caçando Hurt até o Inferno se preciso, o inimigo, a peça que nunca se encaixa desde o começo. O buraco nas coisas. Nas palavras dele:  “Eu amaldiçoo a capa e o capuz, como você fará em breve! A próxima vez que você os vestir será a última”!
Perseguição. Helicóptero fora de controle. Queda no mar. Explosão.
Não descanse.
Bruce sobrevive a queda do helicóptero, mas não encontra Hurt.
Começa a Crise final.
Intervalo de tempo entre “Descanse em Paz” e “Sanção Ômega”: 30 dias.
Batman saiu para investigar um deicídio – a morte de um deus. Órion, filho de Darkseid foi atingido em cheio por uma bala de rádion, a única substância capaz de matar os novos deuses de Nova Genesis e Apokolips. Ele recolheu a bala para análise, mas foi atacado e subjugado pela Lanterna Alfa Kraken, que no momento servia de avatar para a Vovó Bondade, dona do orfanato de treinamento e tortura de Apokolips. Ele é aprisionado e levado para a Fábrica do Mal, onde é colocado em uma máquina que o conecta a uma criatura chamada deTumor, um parasita telepático, que infiltra-se em sua mente roubando lembranças e material biológico.  A máquina controlada pelos cientistas de Apokolips, Sr. Simyam e o Dr. Mokkari gera diversos clones de Bruce Wayne e começa a produzi-los em massa, mas Bruce resiste, gerando uma retroalimentação de energia emocional crua, fazendo os clones arrancarem os próprios olhos, dentro de seus tubos de produção.
Que tipo de homem pode transformar suas lembranças de vida em uma arma”?
Batman consegue escapar e recolhe seu cinto com a bala de rádion. Ele vai ao encontro de um enfraquecido Darkseid, ainda debilitado após vencer a guerra contra Nova Genesis, e habitando o corpo do humano Dan Turpin, já transmutado para sua aparência tétrica.
Não existem meias palavras. Batman dispara a bala de rádion no deus do mal, ao mesmo tempo em que ele lhe atinge com a sanção ômega. Sinos são ouvidos.
Acertei”.
Ao ser atingido pela Sanção ômega, Batman foi arremessado ao passado, e seu corpo foi sobrecarregado com a energia ômega. Suas memórias foram embaralhadas. Restaram apenas algumas pistas e vestígios de quem ele era e será.
O Robin Vermelho nunca deixou de procurar seu mentor. O clone de Bruce estava na base do Comando D, que era usada como uma Fábrica do Mal durante a Crise. Esse clone foi encontrado pelo Superman que acreditou se tratar do verdadeiro Bruce.
A Sanção ômega é por definição uma maldição pior do que a morte. Ela arremessa sua vítima ao passado, obrigando-a a viver diversas vidas de dor e sofrimento, sempre morrendo e renascendo em outra época para sofrer uma vez mais. Uma armadilha infinita que nesse caso, teve um agravante: Darkseid usou a “Caixa Ancestral”, de onde libertou uma criatura horrenda, repleta de tentáculos. Um “Hiperadaptador”, programado para ligar-se à sua vitima e aprender tudo sobre ela, criando a armadilha perfeita através do tempo, sobrecarregando-a ainda com radiação ômega, a qual se acumula cada vez mais a cada nova vida amaldiçoada.
Batman é lançado na pré-história, onde se depara com Anthro, “o primeiro menino da Terra”, já idoso e com a marca de Metron pintada em seu rosto, o que lhe confere proteção contra a antivida e que foi útil a Kamandi, “o último menino da Terra”, que voltou no tempo e pegou com ele essa vantagem para enfrentar a antivida no futuro distante (que não se sabe de qual linha temporal se refere). Bruce está confuso e com suas memórias falhando. Ele encontra uma sonda espacial, com alguns objetos que se deterioram ao menor toque. Mas alguns equipamentos ainda funcionam. Ele grava uma mensagem com suas conclusões para Superman: “Eu sei que você procurará por mim quando tudo isso acabar. Você pode ouvir moléculas se unindo. Sei que ouvirá isso de alguma forma...”. A sonda espacial se torna então, possivelmente a primeira e mais longínqua cápsula do tempo feita pelo homem. Mas de onde veio essa sonda? Continue lendo…
Bruce faz contato com a tribo humana mais próxima. Ele lidera os guerreiros contra uma tribo inimiga, e acaba se tornando o “Homem dos Morcegos”. Nascem assim os Miaganis – O Povo do Morcego – descendentes diretos de Anthro. Mas o Hiperadaptador continua em seu encalço, e o arrasta para a era seguinte, algo próximo da idade média, onde conhece a “bruxa” Annie, conhecedora dos rituais dos Miagani, ela o leva até a caverna do povo oculto, e ele já com a memória bem variada, assume a identidade de Mordecai. Enquanto cuidava de seus ferimentos, Annie jurou que amaria Mordecai até o fim dos tempos. Mas quando foi presa e sentenciada a morte por Nathaniel Wayne, amaldiçoou a ele e a toda a sua família. Até o fim dos tempos.
Bruce é arremessado para águas conturbadas, onde é encontrado pelo pirata Barba Negra – que possivelmente é Vandal Savage, já que esse foi um dos nomes que ele usou durante sua  extensa vida – . Ele acreditava que Bruce fosse o lendário Pirata Negro que o levaria ao tesouro escondido do Povo Morcego, mas tudo que eles encontraram foi o manto que ele usava no momento do combate com Darkseid, emanando pura radiação ômega.
A interferência do Hiperadaptador produz retroativamente todas as coincidências e conexões que constituíram a vida do Batman, daquele momento até o dia da morte de seu pai e sua mãe, e retrocedendo mais, tocando praticamente todos os seus ancestrais.
Toda a linhagem de Bruce foi marcada, enquanto ele pontuava seu caminho de volta deixando pistas através das gerações. Mas não com migalhas de pão, e sim com um símbolo. Tudo tocado por ele virou um mito. Um símbolo de morcego, pintado nas paredes das cavernas pré-históricas e viajando nas páginas de um diário e uma caixa de conteúdo secreto que seriam guardados e protegidos por sua linhagem. Palavras secretas, quartos ocultos e mistérios de família. Foram encontrados símbolos-morcego feitos por homens das cavernas na faixa de terra que liga a Sibéria à Europa, e também em jardins do século 19, pistas que levaram a relíquia, o manto do Batman, impregnado de radiação ômega, acumulando-se através dos milênios até chegar ao século XXI como uma bomba do juízo final, conforme planejou Darkseid.
O TEMPO É A SANÇÃO ÔMEGA
Superman, Lanterna Verde Hal Jornal, Rip Hunter, Gladiador Dourado e Skeets encontram a mensagem de Bruce e partem em busca dele pelo tempo, rastreando a radiação ômega.
Uma agulha num palheiro cósmico”.
Em uma Gotham ainda em seus primórdios e bem ao estilo Velho Oeste, uma caixa marcada com um morcego é encontrada, a acredita-se que ela seja a chave para poderes além da compreensão. Mas ela só pode ser aberta por quem conhece seu segredo. O mercenário Jonah Hex é contratado para matar o Cavaleiro Negro, nova encarnação de Bruce, e cumpre seu objetivo, apesar de sofrer com o remorso pelo seu ato.
Bruce ressurge como um detetive particular numa Gotham Noir, onde investiga o assassinato de… Thomas e Martha Wayne! A Mãe de Martha,  Betsy Kane, acredita que ela foi assassinada pelo marido e que tudo não passou de uma farsa. Segundo Betsy, Thomas teria mandado matar a esposa e simulado a própria morte, cuidando para que seu jovem filho, testemunha ocular do crime, fosse enviado para um colégio interno. Betsy faz parte de um ramo da família que remete aos “Kane”, da qual fazem parte Kathy Kane, atual Batwoman e sua prima Bette Kane, a Labareda. (Ou “Águia Flamejante”, dependendo da tradução).  Bruce descobre a fraude da “cerimônia do morcego”, onde foram usadas imagens de Hurt disfarçado como Thomas Wayne e uma atriz se fazendo passar por Martha realizando rituais profanos, a fim de destruir a reputação deles. Hurt também providencia provas documentais contra os Wayne e o mordomo, além de fotos e cartas falsas. Segundo o enlouquecido Hurt, destruir a reputação é destruir a alma. E tudo faz parte do ritual para alimentar Barbatos. Bruce é aprisionado e colocado como alvo do sacrifício, onde é ateado fogo em seu corpo. Um dos seguidores de Hurt, Carter, rejeita o ritual e entrega a caixa a Bruce, que se liberta das cordas mas é engolfado pelas chamas. Vê-se a sombra de um morcego gigante que eles acreditam ser Barbatos e Bruce é arremessado para outra vida.
Batman surge no Ponto de Fuga, e seu corpo já apresenta limites extremamente perigosos de radiação ômega. Os robôs o recolhem e o preparam para ser infundido à configuração biorgânica a fim de preservar sua integridade. Eles o vestem com o traje de arquivista. Uma sonda é enviada para a pré-história acidentalmente. Essa sonda é o dispositivo Nichols, criado no ponto de fuga e que havia desaparecido em sua viagem inaugural. O sonda tem toda a informação da estação, registro completo da linha cronológica do universo zero. Nesse momento é detectada uma infestação de hiperfauna, classificada como “Máquina Caçadora Assassina Apokoliptika do tipo ‘Maldição’”, que nada mais é do que o Hiperadaptador liberado da Caixa Ancestral por Darkseid para seguir Bruce através dos tempos.
Os “robôs-cactus” conseguem conter o Hiperadaptador mas não por muito tempo, e o tempo do Ponto de Fuga está no fim, caminhando irremediavelmente rumo à entropia.  No Ponto de Fuga tudo acontece em sua condição limite, pela última e mais significativa vez.
Bruce pede que sua memória seja apagada para que não seja acessada pelo Hiperadaptador quando ele se libertar, e que seja mandado de volta a sua época, o que eles fazem ao evoluir o que restou do dispositivo Nichols, que por sinal é a tal sonda que foi enviada à pré-história e encontrada por Bruce.
Logo após a partida de Batman, Rip Hunter e a equipe de resgate chegam ao Ponto de Fuga e observam os monitores que mostram o momento exato do ataque de Darkseid a Bruce. Hunter explica que não podem impedir aquilo que deve acontecer, mantendo a sua rígida postura de não alterar o tempo. Além disso, a carga ômega teria deixado os momentos vivenciados pelo Batman através dos tempos impenetráveis para qualquer viajante do tempo, motivo pelo qual eles nunca conseguiram encontra-lo em sua busca.
Bruce volta ao seu período correto, chegando ao QG da Liga da Justiça usando o traje robô arquivista, sem memória, repleto de radiação ômega e com o Hiperadaptador na bagagem. Ele derruba sozinho toda a Liga, mas hesita ao ouvir Tim Drake. Ele diz ao seu pai adotivo que Darkseid planejou tudo para que culminasse nesse momento, quando Bruce se libertaria da Sanção Ômega, tornando-se uma arma definitiva que abriria um buraco pelo tempo que o engolfaria e o levaria ao completo colapso.
Bruce pede que a Mulher Maravilha o prenda em seu laço, que o compele a dizer somente a verdade. Ele então se lembra de quem é… se lembra de tudo e diz que planejou tudo isso para que pudesse salvar a todos, trazendo o Hiperadaptador ao período dos super heróis, onde seria apenas mais um monstro a ser derrotado. Para isso, foi preciso apagar sua memória para que a máquina não tivesse sobre o que funcionar. Ele enganou o dispositivo mais avançado de Darkseid. Porém, ao recuperar suas lembranças, é imediatamente possuído pelo Hiperadaptador, liberando quantidades absurdas da radiação ômega acumulada. O próprio tempo se contorce e começa a se desfazer. É a vingança de Darkseid em ação.
Superman e a equipe de resgate surgem nesse exato momento de sua incursão no tempo, mas o aparelho de Darkseid avisa que somente a morte do hospedeiro pode detê-lo. O próprio Bruce arranca o traje infestado de seu corpo e ordena que o mesmo seja colocado na esfera cronal de Rip Hunter, onde numa última tentativa de sobrevivência, a máquina usa deu dom de adaptação e se transforma num morcego gigante. A esfera é acionada e ricocheteia pelo tempo, fazendo aparições relâmpago por toda a trajetória do Batman, desde a pré-história em diante. Assim, o Hiperadaptador surge em determinados momentos chave, sempre com a aparência de um morcego gigante. Ele é batizado de “Barbatos” pelos Miagani, e torna-se alvo da adoração da seita que viria a se chamar Luva Negra.
Eu não me surpreenderia se essa aparição fosse justamente o morcego que Bruce viu certa vez entrando pela sua janela, e que o inspirou a criar sua identidade!
Por fim, a esfera cronal cumpre a sua programação, arremessando a arma final de Darkseid direto para o fim dos tempos.
O tempo, no entanto, continua se desfazendo, pois Bruce ainda está impregnado de radiação ômega. Só o fato dele respirar ameaça tudo que existe. Delirando, ele diz que Darkseid está tentando reencarnar no Doutor Hurt…
Os novos deuses são ideias conscientes. Usam armas conceituais, equações antivida e metáforas assassinas. A única solução para evitar a crise final do tempo é matando o Batman.
Depois de dois minutos clinicamente morto, a radiação ômega começa a deixar o corpo de Bruce e se dispersar, mas eles têm pouco tempo para reanimá-lo antes que o processo seja irreversível, coisa que não conseguem fazer mesmo com todo o empenho e os recursos disponíveis. Então, Tim Drake diz saber como trazê-lo de volta. Ele diz que Gotham está com problemas e precisa do seu guardião.
Como um milagre, o coração de Bruce voltou a pulsar, e seu espírito foi restaurado. Os sinos ainda estavam tocando.
Batman estava de volta.
E o Dr. Hurt também. Ele invade a Mansão Wayne em busca da caixa com os segredos de Barbatos. A caixa dos mistérios, o sinal da eternidade… o tesouro secreto dos Miagani. Ele consegue roubá-la, mas não pode abri-la sem danificar seu conteúdo. Ao encurralar Batman (Dick Grayson) e Robin, Hurt se prepara para novamente realizar o ritual de invocação a Barbatos, mas um assovio é ouvido, e a caixa é aberta, para espanto de Hurt. Barbatos não aparece, mas sim o verdadeiro Bruce Wayne, que veio ajustar as contas com ele.
A caixa só podia ser aberta com um comando de voz específico, um assovio – a linguagem morcego perdida dos Miagani. Dentro dela, havia um dispositivo em forma de morcego e um bilhete que dizia “Gotcha” – em algumas edições traduzidas pela Panini como “acertei” e em outras como “te peguei”. Mas o que importa é que foi a última palavra dita por Batman ao atingir Darkseid. A confirmação da sua vitória sobre o mal. “Gotcha”.
Batman e Robin partem numa missão de salvamento à Gotham, ameaçada pelo Professor Porko, e Bruce fica encarregado de Hurt, mas ele havia feito Alfred de refén numa armadilha mortal, e Bruce opta por salvar seu amigo e o deixa escapar…
…mas Hurt dá de cara com o Coringa, nada feliz com toda a repercussão das coisas até o momento. O Dr. Hurt acaba sendo enterrado vivo pelo palhaço do crime que gargalha satisfeito em sua cova. Apofenia.
Com a volta de Bruce, uma nova era se inicia, e ele anuncia publicamente que é o financiador do homem morcego…tem início a Corporação Batman…
… Mas isso é outra história.

Por Rodrigo Garrit
Originalmente publicado no Santuário. 

Abra mão do seu passado alistando-se na Legião Estrangeira Francesa


“Quer romper com o seu passado, começar uma vida nova ? A Legião Estrangeira lhe oferece uma oportunidade única. Sejam quais forem as suas origens, religião, nacionalidade, os seus diplomas e nível escolar, sua situação familiar ou profissional, a Legião estrangeira lhe oferece uma nova oportunidade para uma vida nova…”
É com essa proposta que o candidato é recebido no site da corporação militar. Criada por decreto em 10 de março de 1831, a Legião Estrangeira Francesa é uma força mercenária composta por 7699 homens distribuídos da seguinte forma : 413 oficiais, 1741 sargentos e 5545 legionários constituindo 11 regimentos. Em troca do sacrifício pela França, a Legião promete “Aventura Permanente”, na França (projeções interiores, manobras, exercícios) mas também nos departamentos e territórios ultramar (Guiana, Nova Caledónia, Mayotte, Reunião, Antilhas…) ou ainda em operações exteriores, além de um soldo inicial de 1043 € + bônus, alojamento e comida. Atualmente os legionários atuam no Afeganistão, Kosovo, Chade, Costa de Marfim e em todos os pontos onde a França precisa deles.
É possível optar por uma identidade nova, apagando quase que totalmente o seu passado e assumindo uma nova identidade e a decisão final para tal mudança é tomada depois que a comissão de seleção decidir quais candidatos serão selecionados.  Após um ano de serviço, o legionário pode voltar atrás na decisão e recuperar sua verdadeira identidade. Um outro benefício é a possibilidade de aquisição da nacionalidade francesa após 3 anos de serviço, caso o candidato não deseje isso, ainda sim poderá permanecer na França após o fim do contrato desde que possua um comprovante de residência.
Vale lembrar que  experiência militar e domínio da língua francesa não são se fazem necessários.
 
Onde se Alistar
O alistamento ocorre exclusivamente na França metropolitana, mais especificamente nas cidades de Paris, Lille, Nantes, Strasbourg, Aubagne, Bordeaux, Lyon, Marseille, Nice, Perpignan e Toulose. O candidato deve se deslocar de seu país de origem com todos os custos por sua conta, tanto a ida como a passagem de volta para um eventual retorno para o país de origem caso não seja selecionado, assim como a obtenção do visto, mas se for considerado apto a pelo menos participar da seleção poderá desfrutar do alojamento.
Mas como em qualquer corporação, nem tudo são flores. Há diversos relatos de homens que se arrependeram de se alistar e que apontam a Legião como um ambiente pernicioso onde as drogas circulam livremente e dizem que os soldados são apenas “bucha-de-canhão”, sendo treinados para morrer no front preservando o maior número de franceses legítimos.
Interessado? Então acesse o site oficial da corporação, é por sua conta e risco: http://www.legion-recrute.com/

Preview de Silent Hill: Book of memories



Konami lançou um novo trailer de Silent Hill: Book of Memories o primeiro de longa duração da serie para PS Vita. Originalmente previsto para lançamento em fevereiro, o jogo vai agora chegar ainda este outono, de acordo com o filme.
Book of Memories terá um componente multiplayer pela primeira vez na historia da franquia, na forma de co-op para quatro jogadores.Book of Memories é um jogo totalmente novo da série Silent Hill, com uma unica premissa e um enredo original. A história começa com um livro estranho que é recebido pelo seu personagem, dentro desse livro é a sua história de vida, tudo o que já aconteceu com você; todas as suas memórias. Você descobre que, alterando o que está escrito … você pode realmente mudar o passado. Você pode escrever sua própria história ideal.
A partida para a série, com foco na cooperativa de ação multiplayer, em vez de horror psicológico tradicional. Jogadores podem trabalhar juntos para explorarem vários outros mundos diferentes, resolver enigmas e derrotar criaturas para avançar através dos Pesadelos e descobrir a verdade por trás do livro de memórias

Crise Final: A história que não foi contada.



Uma das mais celebradas, incompreendidas e polêmicas sagas da DC Comics, virou tudo de cabeça para baixo, e muita gente ainda ficou perdida no meio desse vendaval que foi a última das Crises. Mas não pense que a culpa é dos leitores, a saga foi realmente confusa, seja pela narrativa não linear de Grant Morrison, ou pela interferência editorial e a falta de comunicação entre os autores envolvidos na mesma. Isso de fato não vem ao caso, porque apesar dos pesares é uma grande história e merece ser revisitada. Mas o fato é que a verdadeira história da Crise Final não foi contada...

Vou tentar descrever de forma sucinta os fatos mais importantes e na ordem correta dos acontecimentos para delimitar uma linha cronológica dos eventos. O mal venceu. E com essa premissa, iniciou-se a última das grandes Crises… para quem quisesse acreditar nessa afirmação.
Apesar das contagens regressivas e prelúdios, apesar da série principal e de seus spin-offs, apesar de todas as pistas em histórias anteriores, toda a expectativa gerada pela série “Os Sete Soldados da Vitória”,  os eventos que culminaram na Crise Final, além de não terem sido contados, foram deturpados por versões diferentes de autores distintos. O grande problema de comunicação ocorreu porque enquanto Grant Morrison bolava sua mirabolante Crise Final, muitos outros autores utilizaram o tema em outras publicações, mas isso gerou muitos erros de continuidade, o que confundiu ainda mais a cabeça dos leitores. Pessoalmente, eu prefiro acreditar que alguns fatos aconteceram em outras Terras, já que desde a Crise Infinita ficou estabelecido o retorno não de infinitas, mas de pelo menos 52 Terras paralelas. Isso descomplica um pouco a bagunça.
A série principal, conduzida por Grant Morrison segue todo o estilo “surrefantástico” dele. Desculpe ter inventado essa palavra agora, mas definir o trabalho do escritor escocês é uma tarefa meio complicada. Então, digo que gostei muito da série, li (e reli) algumas vezes, juntei peças dos quebra cabeças, voltei a edições antigas, perdi meu tempo tentando encontrar algum sentido em “Contagem Regressiva” e “Prelúdio para Crise Final”… e é sério, se quiserem ler essas duas últimas, fiquem à vontade, mas elas não tem nada a ver com a Crise Final.
Por outro lado, “Sete Soldados da Vitória” faz muito sentido e ajuda bastante a entender a saga. Agora, voltemos a premissa da Crise Final: O mal venceu.  Houve uma guerra entre Nova Gênesis e Apokolips, e Darkseid levou a melhor. Matou seu filho Órion com uma bala de Rádion, que voltou no tempo e o atingiu em cheio. Mas Darkseid e os outros Novos Deuses não saíram dessa guerra ilesos… seus corpos foram destruídos, e sua essência renasceu na Terra em avatares humanos, porém incapazes de conter sua essência divina e por isso começaram a definhar lentamente. Ao vencer a guerra, um debilitado Darkseid obteve o tão sonhado segredo da Equação Antivida, e com ela espalhou sua mensagem de terror pelo planeta, dominando as mentes de praticamente todos os habitantes da Terra.
Uma versão futura de Metron dos Novos Deuses, já plenamente restaurada, volta ao passado e entrega a Anthro, o primeiro menino da Terra, o segredo do fogo e também o código genesiano que protege a mente humana da antivida. Em determinado momento, também vindo do futuro, vemos Kamandi, o ultimo menino da Terra, que vem até Anthro pedir que lhe estregue essa arma contra os deuses.
Concomitamente, os monitores do multiverso viram-se enfrentando crises particulares em suas próprias Terras, e tendo que lidar com Mandrakk, o monitor renegado, vampiro da existência que se alimenta daSangria, (quem acompanhou a série “The Authority” da Wildstorm sabe do que se trata).  A Sangria é a “cola” que une os universos, delimitados pela Muralha da Fonte, dependendo de que realidade você esteja olhando. Coube então ao Superman salvar todas as Terras do Multiverso, derrotar Mandrakk, e usar o elixir da vida retirado da Sangria para recuperar a saúde de Lois Lane, que estava à beira da morte. E isso logo depois de ter voltado do século XXX onde ajudou a Legião dos Super Heróis de 3 mundos a vencer o Superboy Primordial e sua legião de supervilões. Mas ele não fez isso sozinho… bom, hipoteticamente, o conceito do Superman existe em todas as Terras, sendo ele representado por versões do Capitão Átomo, Dr. Manhattan, Capitão Marvel, Apollo, Mr. Majestic, Supremo, os Supermen nazista, soviético, e afro-americano presidente dos EUA, entre outros. Voltando a sua própria Terra, Superman encontra o planeta em frangalhos, dominado pelos “Justificadores” de Darkseid e à beira do colapso, com a antivida se espalhando rapidamente.
Pouco antes da antivida dominar o mundo, Batman havia  sofrido o Diabo nas mãos do Dr. Hurt durante a saga “Descanse em Paz”, ele sobrevive a queda de um helicóptero, volta para a caverna e mal tem tempo de se recompor quando é chamado para o caso de “deicídio” – a morte de Órion. Batman entra em ação ao investigar a morte do Novo deus; ele recolhe a bala de Rádion, (uma substância “deotóxica”, capaz de matar os deuses do Quarto Mundo), mas é capturado e usado como cobaia pelos cientistas de Apokolips, e colocado numa máquina da Fábrica do Mal a fim de quebrar seu espírito e torna-lo o modelo de um exército de fieis seguidores de Darkseid. Alguns clones dele são gerados em laboratório, mas os cientistas de Apokolips são sabiam onde estavam se metendo ao brincar com a mente do homem morcego… ele não apenas se liberta da lavagem cerebral como enfrenta Darkseid no mano a mano, e apesar de sua repugnância em relação a armas, ele dispara contra o deus do mal, atingindo-o em cheio. Porém essa bala volta no tempo e mata Órion na edição 1 da série… Mas antes de morrer, Darkseid lhe aplica a Sanção Ômega, “a morte que é vida”, cujo único que conseguiu sobreviver foi o Sr. Milagre, justamente na saga dos Sete Soldados da Vitória. Quase todos os clones de Batman gerados em laboratório são destruídos, mas Superman encontra um deles e acredita que seja o verdadeiro Bruce Wayne morto. Mas Batman é na verdade lançado ao passado, onde é condenado a viver diversas encarnações de dor e sofrimento. Sua primeira parada é na pré-história, onde encontra Anthro já idoso com os símbolos de proteção à antivida pintados no rosto. Como último estratagema de Darkseid, caso Batman consiga retornar, trará com ele uma terrível ameaça de destruição de nível universal… Antes de voltar do Século XXX, Brainiac 5 mostra ao Superman a “Máquina dos Milagres”, um aparelho criado pelos “controladores”, uma espécie de “primos” dos Guardiões do Universo, que mil anos no futuro conseguirão construir esse aparelho numa tentativa de emular o poder dos anéis energéticos de realizar a vontade de seus usuários, mas em nível infinitamente superior. A máquina foi confiscada pela Legião e deixada sob os cuidados de Brainiac 5, mas ele permite que Superman tenha um vislumbre da mesma a fim de tentar reproduzi-la no século XXI.
Com o prévio conhecimento de como construir a tal máquina, e com o conhecimentoadquirido com os monitores do Multiverso, Superman entoa uma determinada nota musical que seria a grande geradora da vida, e com isso ativa a Máquina dos Milagres, que realiza seu “desejo”, fazendo tudo voltar ao que era antes, e concretizando um final feliz. Vemos então os Novos deuses de Nova Gênesis ressuscitados em seus corpos originais, (embora seus avatares na Terra continuem em ação, por isso temos ainda dois Senhores Milagre, Scott Free e Shilo Norman –  Vale lembrar que Shilo é um homem negro, porém, nas páginas de Crise Final, ele aparece sem máscara e vemos que além de branco ele tem traços orientais, e “concidentemente” ele está na companhia do “Time Super Jovem”, heróis japoneses que são os avatares do Povo da Eternidade na Terra. Grande escorregada do desenhista, arte finalista e colorista da história, que confundiram totalmente a etnia do personagem.
Com a aparente derrocada de Darkseid, os Novos Deuses recuperam sua supremacia, Metron que estava usando como avatar um homem paraplégico recupera sua centelha divina e inicia a retomada do seu poder. Esses novos deuses se erguem em umQuinto Mundo onde, contrariando a premissa inicial da Crise, o bem venceu. E é esse novo e restaurado Metron do Quinto Mundo que volta no tempo e entrega a proteção da equação antivida a Anthro, o primeiro menino da Terra, na pré-história, e isso acontece na primeira página do primeiro número da Crise Final.
E a Crise Final que NÃO foi contada, foi justamente a guerra dos deuses, onde Darkseidem um primeiro momento de fato venceu. Só tivemos relances e relatos dessa batalha, já pegando do ponto onde os deuses já estavam na Terra debilitados e usando seus avatares humanos. Será que tal guerra não era para ser presenciada por olhos humanos e mortais? Será que Grant Morrison confiou que ela seria contada de forma decente nos Spin-offs da saga, o que acabou sendo um amontado de histórias confusas e desconexas? Teoricamente isso foi mostrado nos Spin-offs, mas nada daquilo bate… principalmente porque ali, Órion morre numa batalha corpo a corpo com seu pai e não pela bala de Rádion… fora o fato do Sr. Milagre (Scott Free) de posse da equação antivida lutando com um ser que seria a encarnação da “Fonte”… ah não…. só pode ser brincadeira. Isso foi em outra Terra. Uma bem longe. E ponto Final.
As informações que surgiram na internet constam que esse recente reboot/relauch da editora aconteceria logo após a Crise Final, porém os editores voltaram atrás e decidiram manter o universo DC como estava por um tempo… o que teria obrigado Morrison a mudar o final da saga as pressas, o que deixou seu contexto ainda mais confuso. No novo universo DC, vemos que a Liga da Justiça tem como inimigos justamente as forças de Apokolips. Isso significa que o ”Quinto Mundo” foi desconsiderado? A Crise Final não aconteceu? Bom, isso só saberemos com o desenrolar das histórias. Recentemente Morrison revisitou a Crise Final nas histórias do Batman, explicando alguns pontos obscuros, principalmente dessa transição entre as sagas “Descanse em Paz” e “Crise Final”. E como a cronologia do Batman foi uma das menos afetadas na nova DC, creio que haverá uma ponte de ligação entre as duas realidades. Meu balanço final é de que a ultima das Crises foi uma boa história, cheia de momentos climáticos, mas que infelizmente não alcançou o potencial a qual havia se proposto, prejudicando principalmente o seu desfecho.
O que eu gostaria mesmo era finalmente ler os fatos que antecederam a derrocada dos deuses e então ler o verdadeiro final dessa história.
Nota: 5.2
Por Rodrigo Garrit
Fonte: Santuário.