segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Arte de Android Jones é um portal para outras dimensões


Portas da Percepção>>>
Android Jones está na vanguarda do movimento de arte visionária, uma onda de artistas que enfatizam a criatividade como a base da consciência e um agente de mudança social. Como um alquimista digital, Android expande os limites da imaginação usando ferramentas  como Painter, Photoshop, ZBrush, e Alchemy para criar pinturas monumentais e instalações interativas que convidam a percepção a tomar um desvio sensorial e vagar por realidades abstratas.

Veja mais trabalhos psicodélicos do artista abaixo:
LION HEART from LucidJuice on Vimeo.





















Página oficial de Android Jones  

Tumblr Disney Star Wars é o maior repositório da galáxia para mash-ups entre Ratos e Jedis


Para quem ainda não se recuperou da notícia da absorção das galáxias do universo Star Wars pelos cofres da Disney, um dos efeitos colaterais mais divertidos que têm surgido nas últimas semanas são os crossovers e mash-ups de personagens de ambas marcas. O tumblr  Disney Star Wars reúne a arte de fãs que imaginaram encontros inusitados entre Darth Vader, Pato Donald, Caubói Woody, Han Solo entre uma centena de outros.

Veja alguns dos mash-ups que o Disney Star Wars selecionou










SURFISTA PRATEADO – de Stan Lee & John Byrne


Img-de-CapaSurfistaEsse especial foi produzido pela Marvel em 1982. Essa é uma história fechada criada por Stan “O cara” Lee e o desenhista canadense , John Byrne. Nela o Senhor Fantástico descobre uma forma de fazer o Surfista atravessar a barreira imposta por Galactus que o prende na Terra,  criada pelo devorador de Mundos anos atrás como um castigo por ter sido traído por seu ex arauto.
Mephisto - criado por Stan Lee & John Buscema ♦ Surfista Prateado– criado por Jack Kirby
Nota-se o quanto incrível o intelecto de Reed Richards pode ser, quando não está ao lado do Homem de Ferro fazendo besteira por aí. Ainda bem que ele não meteu a colher elástica durante a saga Vingadores VS X-men, já basta o fiasco com o Clor, o clone do Thor…
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Aproveitando a oportunidade única, o Surfista Prateado então parte imediatamente, cruzando o universo em direção à Zenn-La, seu antigo mundo natal. Para quem é apenas um garoto como o Moe e talvez não saiba, foi para salvar seu planeta, anos antes, que o então jovem Norrin Radd, sacrificou sua humanidade e seu amor em troca da sobrevivência de seu lar. Em um pacto com Galactus. Ao chegar em seu destino, é isso que nosso herói vê. Parece até certas áreas da Amazônia…
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Através dos sobreviventes, ele descobre que Galactus retornou para o seu planeta após o Surfista ter traído-o para salvar a Terra. Em outras palavras, o gigante ficou magoadinho e resolveu se vingar. Olha só o sorriso de satisfação do infeliz. Não comeu a Terra, então resolveu devorar o que de mais precioso Norrin teria. E sorte do Surfista que Galactus não poderia tecnicamente “carcar” Shalla-Bal…
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Mas essa história criada pelo velho Stan é de uma maldade gratuita (rs), desenvolvida com a única intensão de através de algum fetiche relacionado com o sadismo, infernizar a vida do nobre viajante cósmico. Dessa forma, descobrimos juntos com o Surfista, que Mephisto apareceu na festa em algum momento e sequestrou sua amada!
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O Surfista Prateado segue um rastro deixado por Mephisto de volta à Terra, mais precisamente para a Latvéria (como ele consegue em um tempo mínimo ir de um lugar ao outro?) Simples, o Surfista usa o Bilhete Único, do Eduardo Paes. Ao chegar no país do Doutor Destino, aliás muito sacana do Mephisto se apropriar da casa de Von Doom para realizar esse “encontrinho”, aja visto que o mesmo tem uma antiga confusão com o ditador por manter a alma da mãe de Victor no Inferno. descobrimos que o chifrudão pretende fazer o mesmo com a amada do Surfista.
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Então rola um UFC básico! Lógico que eu apostaria todas as minhas fichas no Wanderley Silva cromado!
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Mephisto, vira a mesa, enviando a jovem de volta à Zenn-La. Já que o Surfista retornou para a Terra, ele está novamente preso a barreira que o impede de avançar para fora da atmosfera do nosso mundo. E de volta ao seu planeta, Shalla-Bal a medida que caminha, vai restaurando a vida por onde passa!
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Obviamente essa não foi a primeira vez que os fãs da Casa das Idéias (na época, boas idéias), viram Shalla-Bal pela primeira vez, mas parece um pouco desapontador que ela continue viva e jovem, afinal isso acaba por fazer com que o leitor pressuponha que o Surfista não foi arauto de Galactus por muito tempo. Fora isso, não há problema nenhum com essa edição, muito pelo contrário.
Não fica claro se realmente o Devorador de Mundos destruiu o planeta em um ato mesquinho de vingança, o que de forma alguma define a criatura acima dessas paixões humanas que ele representa. Talvez ele tenha voltado para Zenn-La para se alimentar, lógico. É possível que o que tenha levado o gigante para lá seja o fato de se tratar do mundo com vida mais próximo que a criatura tinha na memória… Ou como deve ter passado pela cabeça de muitos de nós, tudo isso se trata de uma ilusão de Mephisto – é bem a cara daquele maldito torcedor do Internacional. Afinal, os novos poderes de Shalla-Bal podem comprovar que essa teoria é totalmente possível.
Por fim, a arte fantástica de Byrne, aqui no seu auge, ajuda em muito a elevar o nível dos roteiros de Stan Lee, que para a sorte de nós leitores, estavam muito próximos do trabalho que ele costumava manter na antiga série do Surfista Prateado. Sim, tanto o Surfista, quanto o Hulk (esse por apenas seis edições), ele escrevia muito bem.
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Esse foi um belo conto da Marvel , ainda da época em que vira e mexe, se produziam trabalhos sem a necessidade de se colocar herói contra herói, ou matar de fato quem quer que seja, para que uma história fosse realmente imortal. Temos muitas referências históricas nesse especial, como a primeira aparição do Surfista nas páginas do Quarteto Fantástico de Lee & o rei Jack Kirby (#48-50) e a história clássica do ex arauto de Galactus, no FF #155-157, onde o Doutor Destino o ilude, para que lute contra o Quarteto, usando de uma duplicata de Shalla-Bal. Acabou=se então por determinar na cronologia oficial, de que essa “duplicata” agora foi na verdade a verdadeira, ex namorada do nobre Surfista, colocada lá sem suas memórias, por Mephisto.
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NOVÍSSIMOS X-MEN #3 – “Ainda vai levar um tempo, pra fechar o que feriu por dentro”


Img-de-CapaANX#3Ciclope continua a recrutar mutantes ao redor do planeta, você sabe para qual propósito realmente?
A última edição mostrou bastante os cinco X-men originais e os atuais residentes da nova Escola Jean Grey, mas agora Brian Bendis quis mexer um pouco com a cabeça dos leitores ao dedicar esse número atual totalmente para Ciclope e seu grupo de mutantes revolucionários. SPOILERS MUTÁVEIS
 X-men – criados por Stan Lee & Jack Kirby
Brian Bendis, Stuart Immonen & Wade Von Grawbadger
Brian Bendis, Stuart Immonen & Wade Von Grawbadger

“A viagem no tempo não é impossível, é apenas improvável!”

Perdidos no Espaço 

A velocidade dessa edição é menor que as outras ao passo que o roteirista dedica esse momento para desenvolvimentos significantes na trama. Esses mesmos desenvolvimentos servirão para a maior história a ser contada nessa revista, mas uma determinada revelação aqui pode fazer com que os cinco originais sejam uma ameaça muito maior para o Ciclope e Cia. dos dias atuais
capaalternativa#3ANX
Capa oficial e variante de All New Xmen #3
Ainda é algo confuso entender que um muito mais jovem e inexperiente Scott Summers possa ter alguma chance contra o homem que ele se tornou no presente, Bendis também está trabalhando com a ideia de que a Força Fênix de alguma forma modifica os poderes das pessoas que ela possui, causando aumento de força ou fraqueza. Esse é um belo conceito, mas Brian Michael também causa um “curto circuito” nos poderes de Magneto e a razão para incluí-lo nesse problema fica um pouco arbitrária, afinal ele não foi em nenhum momento hospedeiro da entidade Fênix.
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A essa altura já sabemos que o Fera está tendo problemas com sua mutação e talvez possamos atribuir que isso também pode estar ligado com a Força Fênix, mas por outro lado isso parece estar sendo feito para dar para os cinco X-men originais e por extensão os X-men da Escola Jean Grey, uma chance de luta contra a revolução de Ciclope. Algumas vezes esses elementos funcionam, outras parecem um pouco forçados, como por exemplo o imediato desenvolvimento das habilidades telepáticas da senhorita Grey.
A escolha da nova base de operações de Ciclope é de uma inspiração maravilhosa por parte de Bendis. A cena do novo mutante a ir á público entre uma legião de humanos simpatizantes a ele é maravilhosa e a sequência entre Magneto e Ciclope é sólida e marcante. Esse último elemento é o que merece mais mérito, ao passo que as duas curiosidades anteriores foram escolhidas pelo autor como um gancho para um conflito maior, a terceira é realmente o melhor momento dessa terceira edição.
Apesar da caracterização de Magneto parecer um pouco inconsistente (alguns dirigiam que ele estaria sofrendo de distúrbio de personalidade bordeline) variando de passagens onde o Mestre do Magnetismo consola Scott e em seguida demonstra toda sua revolta para com ele e suas decisões questionáveis. Existe muito potencial nesse novo conflito para ser aproveitado.
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Ciclope é um homem alquebrado emocionalmente, o que é compreensível por tudo o que o personagem passou nos últimos eventos. Mas ele está cada vez mais obsessivo e o roteirista não parece querer mudar isso tão cedo, o problema é não ficar chato ou perder realidade. Magia (a irmã de Colossus) tem sido a “motorista da rodada” ou de todas as “rodadas” de Ciclope e seus revolucionários, teleportando o grupo para onde quer que vão. Ser tão subserviente não condiz muito com sua personalidade e história, mas por outro lado ela está entretida com o fato de que seus poderes estão muito mais fortes após ter sido possuída pela Fênix e muitas vezes só está ali entre eles presente de corpo.
Mas é Emma Frost que Bendis inferniza mais. A fria e arrogante personagem perde toda a pose em uma explosão de ira, num diálogo para lá de emocionante com Scott Summers. Possivelmente nas edições seguintes a loira ainda vai aprontar bastante, deixando de ser a sombra de Ciclope que foi nas últimas histórias. Ninguém pode dizer que ao contrário do Jovem Ciclope e Anjo dos X-men originais, Brian Michael Bendis não conseguiu trabalhar maravilhosamente cada personalidade de todos os outros personagens dessa revista. O que provavelmente ficará mais difícil quando mais personagens participarem da trama ao mesmo tempo.
Stuart Immonem mais uma vez faz uma edição vibrante e linda. Seu estilo cinético de desenho é perfeito parar as sequências de ação desenfreada e expressiva nos momentos de diálogos e desenvolvimento da trama. Talvez por falta ainda de tempo, ela apareceu pela primeira vez agora, Emma Frost ainda não tenha sido mostrada como a mulher madura e sensual que é. Muitas vezes ela pareceu uma adolescente enfezada dando escândalo. Por fim, as cores de Marte Gracia fazem com que a revista seja uma aventura ainda mais inesquecível.
Nessa terceira parte de Novíssimos X-men, a revista parece ter seguido um novo caminho de caracterização. Com um maior aprofundamento nos conflitos dos X-men revolucionários. O Ciclope que vimos na primeira edição, seguro e forte abriu passagem para um homem desesperadamente precisando da ajuda de seus amigos.
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Some a isso tudo toda a caracterização da mágoa e ira de Emma Frost para com o ex-amante que confiou e se sente traída – apesar dela mesmo nunca ter sido nenhuma santa – e um Magneto que deixou muito claro que não está satisfeito agora e de que é capaz de qualquer coisa, caso se sinta ainda mais prejudicado e essa revista comprova o sucesso que está tendo. No fim de tudo nesse mês? O confronto inevitável parece que chegou muito antes do previsto. Para quem você vai torcer?

Todas as Bugingas da ACME reunidas em pôster ilustrado


Booom>>>
A empresa mais conhecida dos desenhos animados, a Acme teve seus produtos inseridos em praticamente todos os 43 episódios das desventuras animadas do Papa-Léguas e seu implacável algoz, o Coyote Coió. Tornados, imãs gigantes, foguetes, bombas, bigornas e elásticos gigantes são alguns dos itens (quase) infalíveis que invariavelmente deixavam o Coiote em maus lençóis. Imaginando como o mundo seria muito mais divertido se essas traquitanas existissem, o artista Rob Loukotka mergulhou no catálogo da ACME e passou cerca de 100 horas pesquisando e ilustrando os 126 produtos que compõe o pôster "The ACME Corporation".

O projeto fez uso do sistema de crowdfunding do Kikcstarter para viabilizar a impressão limitada do cartaz no formato 90 x 60 cm. O cartaz já atingiu sua meta e o projeto estará aberto até o dia 24 de dezembro. O cartaz custa US$ 30 e financiadores de fora dos EUA, a arte impressa  vai custa 40 dólares (com despesas do frete incluídas).

Veja o cartaz completo abaixo:



No vídeo o artista defende com propriedade seu projeto:



Mais detalhes sobre a campanha de crowdfunding aqui.