Aconteceu! No 12º episódio de Os Cavaleiros do Zodíaco – Ômega,
que foi ao ar no Japão no último fim de semana, o segundo dos cinco
cavaleiros de bronze protagonistas do animê original – depois do Seiya,
visto rapidamente duas vezes – apareceu. Foi Shun de Andrômeda, que, de quebra, já contou vários detalhes da transição da série clássica para Ômega!
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Sim, amigo. Ele
revela (um pouco) da luta final entre os guerreiros de Athena contra
Marte, o motivo de eles terem sumido e, para fechar, o que motivou a
mudança nas armaduras. Tudo com flashbacks estrelados por Seiya, Shiryu,
Ikki, Hyoga e o próprio Shun!
Preparado? Vamos aos spoilers do episódio!
Perdidos no deserto
Após os
acontecimentos do último episódio, Kouga, Yuna, Souma e Aria estão
andando no meio do deserto em busca da primeira ruína que alimenta o
poder da Torre de Babel – desta ruína é de onde parte o cosmo do
elemento do vento. Aria, a falsa Athena, vai funcionando como um guia
para encontrar o lugar.
Claro que a
busca não impede umas paradas estratégicas para que o Kouga desafie os
dois amigos cavaleiros no Jan-ken-po. E só ele não sabe que SEMPRE joga
pedra e… Perde. Que fail, ein Pégaso?
Após um bom
tempo caminhando, Kouga e os outros (SEMPRE quis escrever isso. LOL)
encontram novamente o Miguel de Cães-de-Caça, o cavaleiro de prata que
já havia atacado no episódio anterior. Agora, Miguel usa seu cosmo do
elemento da terra para ficar voando com uma pedra por aí, como se fosse
um hoverboard. Hm…
Depois da
surpresa inicial, Kouga, Souma e Yuna vestem suas armadura e travam uma
batalha contra o adversário. Aí é aquela coisa que você sabe: os ataques
deles não surtem efeito, o adversário ri e diz que um cavaleiro de
prata nunca será derrotado por um de bronze, blá blá blá.
Ao ver que o
confronto direto não irá funcionar e que devem proteger Aria, os
cavaleiros de bornze combinam um plano. Enquanto Aria foge com Yuna e
Souma, Kouga irá enfrentar Miguel.
A partir disso
começa uma luta bem desigual, com Kouga tentando se valer da distração
para atacar o adversário – o que não funciona muito bem. Só que aí,
quando Cães-de-Caça está prestes a matar Pégaso… SHUN APARECE!
Não preciso nem dizer que Miguel de Cães-de-Caça se caga todo ao ver um cavaleiro lendário e vai embora, né?
Shun, então,
ajuda Kouga, que demonstra não conhecer quem é a pessoa que está ali.
Pô, ele não teve infância ou não tinha a Manchete em casa? =D
No braço do antigo cavaleiro de Andrômeda, nessa hora, vemos uma cicatriz das trevas, provocada por Marte. Poutz…
Shun, a Madre Teresa de Calcutá pós-moderna
Ao seguir com
Shun até a casa do cavaleiro, Kouga descobre que Andrômeda se
transformou em um médico que percorre os vilarejos daquele deserto para
ajudar os necessitados. Já na casa, encontramos Ryuho em uma cama. Ele
havia sido encontrado por Andrômeda algum tempo antes, após a batalha
contra Marte e Micenas de Leão.
Shun explica
que Ryuho não tem quase nenhuma ferida externa, mas está bem
enfraquecido. Será reflexo daquelas fraquezas do Dragão que foram
comentadas no começo da série?
Antes que
alguém diga “mimimi, como o Shun achou os dois?”, o próprio Andrômeda
explica que sentiu os dois cosmos no deserto, por isso foi ajudar. O de
Kouga, inclusive, é um “forte cosmo de luz”, segundo Shun. (Insira aqui a
sua piada com o Shun e a palavra forte na mesma frase).
Kouga, o
sem-infância, ainda não tinha IDEIA de quem era aquele cara estranho com
rosto de menina e cabelo verde. Ryuho, que é filho do Shiryu, logo
explicou: “ele é um dos cavaleiros que lutaram ao lado do meu pai”.
Nessa hora, Shun aperta o braço esquerdo – onde vimos, antes, a ferida
causada por Marte. Kouga percebe a mesma coisa e, após Shun sair da
sala, questiona ao Ryuho se aquilo era realmente uma ferida das trevas, o
que o Dragão confirma e completa: “ele não pode mais vestir a
armadura”. Triste.
A última batalha de Shun e os outros
Ao saber dessa
informação, Pégaso vai até o antigo cavaleiro de Andrômeda e diz: “abre
LOGO essa boca e CONTA TUDO o que aconteceu. Os telespectadores não
aguentam mais tanto mistério, pô!”. E aí, amigo… Hora do FLASHBACK!
Shun revela
que, muitos anos antes, o mundo vivia uma paz temporária, mas então
Marte atacou a Terra. Os cavaleiros de bronze (todos com as armaduras
refeitas por Shion em Hades – Santuário, sendo que apenas o Seiya estava
com a armadura de ouro de Sagitário) se uniram para proteger Athena e
uma grande luta rolou.
Quando a luta
estava para ser decidida, um meteorito caiu no campo de batalha,
provavelmente atraído por tantos cosmos ardentes. O meteorito
interrompeu a luta e Marte fugiu, mas esta não foi a única coisa que
aconteceu. Por algum motivo, aquela pedra trouxe um poder misterioso,
que se fundiu com as armaduras e deu a elas novas formas, além de dar o
controle dos elementos aos cosmos.
Infelizmente
eles não foram os únicos a ganhar novos poderes, já que o mesmo
aconteceu com Marte. Com uma nova armadura – e provavelmente o poder das
trevas – Marte atacou novamente a Terra. Seiya tentou aprisionar o
vilão e não conseguiu, além dos outros quatro cavaleiros de bronze terem
recebido marcas da escuridão (assim como a própria Athena)
Por isso os antigos cavaleiros de bronze não podem vestir suas armaduras e, se eles queimarem seu cosmo, VÃO MORRER.
Tem mais: em
seguida, Shun diz que nem Seiya sabe onde Saori está. Ou seja, não era
um espírito ou algo assim, mas o próprio cavaleiro de Sagitário, que
ainda se comunica com os antigos companheiros.
Imagens do passado
Para
interromper o momento “juntos vamos nos lembrar do que aconteceu”, o
cavaleiro de prata de Cães-de-Caça reaparece. Ele escutou todo o papo,
confirmando as suspeitas dele: o Shun não é de NADA após a batalha
contra Marte. Pô, só depois da batalha contra Marte, ô?
Ryuho, que está
só pó, também aparece apara ajudar na luta. Pena que ele também não
pode fazer nada e sobra para o Kouga a missão de defendê-los.
Quer dizer, o
Dragão até veste a armadura, tenta resistir aos golpes ao lado do amigo…
Aí, no primeiro ataque de Miguel, Ryuho cai no chão arrebentado e com o
ESCUDO DO DRAGÃO destruído!
Hora do Pégaso
entrar realmente em ação após apanhar um pouco do inimigo. E não é só
você que tem um déjà vu. Shun, ao olhar Kouga lutando, vê Seiya no
lugar.
Shun, que já
tinha cansado de apanhar, também entra em ação. Mesmo com a marca da
escuridão no braço, o cavaleiro queima o cosmo e ataca com sua corrente
nebulosa contra o inimigo. No calor da batalha, vemos a armadura de
Andrômeda no corpo de Shun, como uma espécie de ilusão. QUE FODA!
“Você arriscou o
seu corpo para nos proteger”, comenta o Ryuho, o que o Shun responde
com “vocês são a vida que Seiya protegeu e a vida que Shiryu criou.
Vocês são minha… não, nossa esperança”. PQP. E pensei que ele ia contar
que o Kouga é filho do Seiya. LOL.
Ah, sim: o
Cães-de-Caça levantou com a armadura toda fodida, ainda com aquele papo
de “cavaleiro de bronze não derrota cavaleiro de prata”, isso só para
levar na cara um Cólera do Dragão e um Meteoro de Pégaso.
E mais uma vez Shun viu Seiya no lugar de Kouga na hora do ataque.
Após o inimigo
ter sido derrotado, Kouga continua sua jornada para encontrar Souma,
Aria e Yuna, enquanto Ryuho ficará um pouco mais com o Shun para se
recuperar. E assim acaba o episódio…
Pela primeira
vez, Ômega dá informações mais completas sobre o destino dos cavaleiros
da saga original e o motivo deles terem sumido – afinal, se eles têm a
mesma marca das trevas, não podem mais lutar ou vestir as armaduras.
Apenas Seiya fugiu deste destino, mas ainda sim o atual cavaleiro de
Sagitário deve evitar confrontos por algum motivo.
Também
entendemos um pouco mais do motivo da mudança nas armaduras e do grande
poder de Marte. Mais para frente, com certeza, será explicado de onde
veio este meteorito, bem como o que aconteceu com cada um dos cavaleiros
após a batalha. Sem contar que ainda é meio estranho o fato do próprio
Marte ter se tornado Grande Mestre do Santuário. Há muita coisa para ser
revelada.
Sobre as
armaduras, é bom também explicar outra coisa. Se você reparou, Seiya,
Shiryu, Ikki, Shun e Hyoga não aparecem vestindo as Kamuis (as armaduras
de cavaleiro-deus) surgidas em Hades, mas sim as armaduras de bronze
recriadas por Shion. No mangá Saint Seiya – Next Dimension,
do próprio Masami Kurumada, isso é explicado: a forma de Kamui é a mais
extrema de armadura, sendo assim só é possível deixá-la neste formato
apenas no calor de uma grande batalha, queimando o cosmo ao extremo.
Quando a luta acaba, ela reverte para a forma original.
Outra coisa que
pode incomodar é que apenas Seiya foi promovido para cavaleiro de ouro.
Em Next Dimension há uma pista que pode ajudar: o próprio Shun afirma
no mangá que gosta da armadura de Andrômeda, por conta de todas as
batalhas que lutou com ela. Sendo assim, é de se imaginar que os
cavaleiros de bronze tenham negado a promoção – apenas o Seiya deve ter
aceitado, já que ele usou a armadura de Sagitário algumas vezes no
mangá/animê original.
No próximo fim
de semana teremos mais um episódio de Ômega – com uma mensagem de Seiya.
E, mais do que nunca, estou empolgando para descobrir qual é.