Filmes de Guerra sempre nos deixam um
gosto amargo de vinagre na boca,pois mesmo sabendo que estamos
assistindo uma ficção,sabemos que na História Real as coisas foram bem
piores.
O gênero é capaz de proporcionar até mesmo instantes da mais pura poesia, como em Agonia e Glória (1980), de Samuel Fuller. Ou, também, de produzir um humor cortante, como Ardil 22 (1970), de Mike Nichols, e Bom Dia Vietnã (1987), de Barry Levinson. O que chama a atenção para importância de separa o joio do trigo. Se é verdade que boa parte dos filmes de guerra parece interessada apenas em mostrar explosões, tiroteios e mortes espetaculares, há uma outra corrente que usa o gênero para refletir sobre o mundo em que vivemos. E do qual, como demonstram os atuais conflitos em diversos continentes, a guerra continua a fazer parte.
O gênero é capaz de proporcionar até mesmo instantes da mais pura poesia, como em Agonia e Glória (1980), de Samuel Fuller. Ou, também, de produzir um humor cortante, como Ardil 22 (1970), de Mike Nichols, e Bom Dia Vietnã (1987), de Barry Levinson. O que chama a atenção para importância de separa o joio do trigo. Se é verdade que boa parte dos filmes de guerra parece interessada apenas em mostrar explosões, tiroteios e mortes espetaculares, há uma outra corrente que usa o gênero para refletir sobre o mundo em que vivemos. E do qual, como demonstram os atuais conflitos em diversos continentes, a guerra continua a fazer parte.
Reflitindo ,podemos relembrar as melhores e as Piores Cenas de Guerra do Cinema.
1 – “Apocalypse Now”, Francis Ford Coppola, 1979: “Adoro o cheiro de napalm pela manhã. Tem o cheiro da vitória”, diz o ensandecido personagem de Robert Duvall depois do ataque ao som de “As Valquírias”, de Wagner, saindo dos megafones presos nos helicópteros que atacaram uma aldeia vietnamita. Já no chão, ele pede que a aviação varra a floresta com napalm para queimar os vietcongs. “Nenhum momento cinematográfico captura melhor a estupidez, os absurdos e a tragédia humana da Guerra do Vietnã”.
2 – “O resgate do soldado Ryan”, Steven Spielberg, 1998: A cena inicial é a do fatídico Dia D (6 de junho de 1944), dia do desembarque das tropas aliadas na Normandia. São 25 minutos de horror, sangue, mutilações, desespero, caos, morte e destruição. A câmera, sob o ponto de vista do capitão John Miller (Tom Hanks), é tão caótica quanto a cena. Fica no plano do soldado que se arrasta, com balas passando em todas as direções, caindo juntocom os soldados e até mostrando respingos de sangue na lente. É de um realismo incrível.
3 – “Senhor dos anéis – As duas torres”, Peter Jackson, 2002: É a A batalha do Abismo de Helm. O gigantesco exército de Saruman com os orcs Uruk-Hai e a inevitável ruptura do forte conseguem dar à batalha um nível de realidade impressionante, não devendo em nada a um filme de guerra.
4 – “Senhor dos anéis – O retorno do rei”, Peter Jackson, 2003: Agora é o conflito nos Campos de Pelennor, numa escala muito maior que a batalha de Helm. As cenas são desesperadoras, graças à trilha sonora de Howard Shore e à câmera ágil de Peter Jackson, que inclui diversas tomadas aéreas que revelam centenas de milhares de combatentes em ambos os lados da guerra. É considerado o melhor momento do filme.
5 - “Uma ponte longe demais”, Richard Attenborough, 1977: A cena da chegada das Tropas Aliadas na ponte de Arnhem. Foram milhares de pára-quedistas descendo até as linhas inimigas, na Holanda. Richard Attenborough dirige um elenco estrelar nessa cena, que inclui Anthony Hopkins, Laurence Olivier, Sean Connery, Dirk Bogarde, Ryan O’Neal e Robert Redford.
6 – “Tora! Tora! Tora!”, Richard Fleischer, Kinji Fukasaku, Toshio Masuda,
1970: Há dois bons filmes sobre o ataque a Pearl Harbor e nenhum deles se chama “Pearl Harbor”. Se “A um passo da eternidade” conseguiu brilhantemente mostrar o drama humano do acontecimento, “Tora! Tora! Tora!” captura a audaciosa invasão-surpresa dos japoneses à base naval americana. Extremamente caro para a época (custou estimados US$ 25 milhões) e com três diretores, um americano e dois japoneses, o filme foi produzido realmente em escala épica.
7 – “Zulu”, Cy Endfield, 1964: O retrato da batalha de Rourke’s Drift de 1879 provou-se influente, inspirando a encenação de Peter Jackson para a batalha de Helm, em “O Senhor dos Anéis – As duas torres” e ecoou em “Tropas estelares”, de Paul Verhoeven. Você ainda pode sentir o frio na boca do estômago quando vê uma grande onda de soldados Zulu correndo na direção de 150 soldados britânicos.
8-”Tropas estelares”, Paul Verhoeven, 1997:Batalha
de Klendathu e batalha no Planeta P. Na sangrenta luta com os insetos
gigantes de Klendathu vemos 100 mil soldados serem picados, rasgados e
espremidos até a morte em uma hora. Depois, nós acompanhamos a tropa do
durão Rico no Planeta P, onde sua infantaria pobremente equipada é
mandada como isca para milhares de aracnídeos.
9 – “Coração valente”, Mel Gibson, 1995:
A batalha de Stirling. Um Mel Gibson pintado de azul interpreta o
rebelde escocês William Wallace e tenta com nobreza pôr um fim no
domínio da brutal Inglaterra. Sua vitória na Batalha de Stirling é
dificilmente um modelo de precisão histórica, mas muito legal e
divertida. Apesar de tudo, as provocações zombeteiras de Gibson poderiam
ter lhe dado um Oscar por batalha mais bem-humorada, se o prêmio
existisse.
10 – “Gladiador”, Ridley Scott, 2000:
Batalha da Germânia. Clássico caos na eletrizante batalha de abertura,
com os romanos se lançando em uma luta enlameada contra os cabeludos e
apavorantes bárbaros. Russell Crowe reviveu com propriedade os filmes
épicos de espada-e-sandálias.
As Piores :
1 – “Guerra nas estrelas: O retorno de Jedi”, Richard Marquand, 1983:Todo
o poderio do império com gigantescos paquidermes metálicos dotados de
canhões de raios, milhares de soldados, tropas e blindados são
derrotados por um bando de criaturas minúsculas armadas com pedras e
estilingues.
Uma
multidão de dróides de guerra contra um exército muito menor, um mundo
submarino de criaturas esquisitas com um sotaque que mistura o Harlem
com Trenchtown. Quem se importa? Um sith hiper treinado morre e o hiper
mala Jar Jar Binks sobrevive. Não há justiça no universo.
3 – “Rei Arthur – A Batalha da Colina Badon”, Antoine Fuqua, 2004:
Esta
lamacenta e sangrenta produção não serve nem para os mais crédulos fãs
de Jerry Bruckheimer. Uma mal humorada Keira Knightley numa roupa
ridícula com duas tiras que lhe apertam os seios inexistentes combatendo
guerreiros saxões no meio do inverno?
4 – “O senhor dos anéis – O retorno do Rei”, Peter Jackson 2003
Toda a sangrenta resistência dos homens de Gondor e os feitos de Rohirrim no campo de batalha perdem o sentido quando o exército de guerreiros mortos chega e passa o rodo nos inimigos em minutos. Eles não podiam ter chegado mais cedo?
Toda a sangrenta resistência dos homens de Gondor e os feitos de Rohirrim no campo de batalha perdem o sentido quando o exército de guerreiros mortos chega e passa o rodo nos inimigos em minutos. Eles não podiam ter chegado mais cedo?
5 – “Duna – Batalha de Arrakis”, David Lynch 1984:
O
que pode ser mais ridículo do que Kyle Maclachlan montado numa imensa
mangueira de aspirador de pó em formato de verme de areia na batalha dos
Fremen contra os guerreiros de Sardaukar? Esta produção tão ruim que
quase fica boa teve a pretensão de ser uma nova ”Guerra nas Estrelas”. E
as caretas de Sting como vilão não ajudaram nem um pouco.
Esta
extravagância distendida transforma a tragédia de Pearl Harbor num
triângulo amoroso construído com os clichês mais gastos de uma Hollywood
que ganha bem mais do que merece. E o que é pior: Ben Affleck
sobrevive.
FONTE [ O GLOBO ]
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