sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Busca Implacável 2 – Crítica

O diretor francês Olivier Megaton pega carona no bem executado Busca Implacável do compatriota Pierre Morel e faz o que ele sabe fazer de melhor, repetir. Já o tinha feito em Carga Explosiva 3, do mesmo Morel, e o fez novamente…
                 
Liam Neeson está de volta como Bryan Mills , um agente secreto da CIA que dizimou a quadrilha de tráfico de escravos para resgatar à sua filha. Um ano depois, em uma viagem a Istambul, Mills é surpreendido por uma visita de sua filha, Kim, e sua ex-esposa, Lenore. A feliz reunião se transforma em tragédia quando Lenore é sequestrada por um gangster a serviço de Murad, pai de um dos criminosos da quadrilha do filme anterior. Com sua esposa presa e Kim em fuga, Mill precisa, mais uma vez usar suas habilidades letais para localizar sua ex-esposa e eliminar todos em seu caminho.
Eu não estou aqui para falar mal de Busca Implacável 2, mesmo que a introdução aponte para isso, mas como falar mal de uma cópia de um ótimo filme? Não dá. Essa sequência é mais do mesmo, a história se repete mudando detalhes mas mantendo as famosas sequências de Taken, todas as cenas de ação você se lembrará ao ver esse segundo, inclusive detalhes de tipos de armas, carros e etc…
É uma pena que tenha sido assim, pois o filme foi muito bem executado mais uma vez, é um divertido thriller de ação, bem natural e plausível. As frases de efeito sempre presentes no vocabulário de Bryan Mills. Se você não ouviu (vá já ouvir!) eu explico: Segundo a teoria, o primeiro filme era uma metáfora para aquela situação onde o pai rabugento quer impedir que a filha perca a virgindade com o namoradinho, então ele sai movendo mundos e fundos e fazendo o possível para que sua filha “não seja levada” dele. Neste episódio veremos o fim da saca do namorado assanhado, literalmente dessa vez.
                 
Depois do sucesso surpreendente do primeiro Busca Implacável, nota-se melhorias para este segundo, principalmente na produção das cenas de ação que estão mais dinâmicas – fogem um pouco do meu gosto pessoal, mas sei que estão mais dentro do padrão da massa -, cortes mais secos e alternância de ângulos da câmera ajudam nessa montagem, e sai tudo bem feito. A música, elogiada no primeiro está muito presente aqui, e eu poderia destacar uma cena de interrogatório no primeiro ato do longa, onde a musica alterna o volume consoante as pancadas sofridas pelo interrogado que fico muito bem montada, da para sentir a pressão, literalmente.
Uma coisa que eu notei em Taken 2, é que infelizmente os trailer atuais contam muito além do necessário. Não só deste longa, mas de todos, infelizmente muitas cenas não me surpreenderam tanto como deveriam porque eu sabia que tal coisa ainda estava por acontecer. Porém, ainda assim, vale ressaltar a sensação de agustia que o longa te transmite e o quanto o suspense e a claustrofobia te pressiona.
Os atores não comprometem, à semelhança do primeiro, é um filme redondinho, joga completamente no seguro, ainda mais nesse que tem o primeiro como base. Liam Neeson está muito à vontade no papel, esta é a franquia dele, espero até que exista um terceiro longa para o vermos com Bryan Mills mais uma vez. Citarei Leco de novo, mas é inevitável não o fazer: Nesson é um astro da vida.
             
Resumo da obra, um ótimo entretenimento de ação, tão bom ou ainda melhor que o primeiro, principalmente se você não o vê à algum tempo (notará menos as semelhanças) e vale completamente à pena, é uma das franquias (já posso chamar assim produção?) de ação que ganha um bom espaço de destaque no cinema mundial.
Busca Implacável 2, ou Taken 2, chega aos cinemas nesta sexta-feira e é dirigido por Olivier Megaton (Carga Explosiva 3) e estrelado por Liam Neeson (Batman Begins)Maggie Grace (Lost)Famke Janssen (X-Men) e Leland Orser (Independence Day).

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