Uma homenagem prestada com a ajuda de algumas das mais notáveis mães presentes no Universo Nerd em que vivemos.
Hoje é o Dia das Mães. Era obvio que um especial como este estava chegando.
Mas também era inevitável. Alguma homenagem deve ser feita em nome da
mulher que nos colocou neste mundo – não para sofrer, mas para vencer.
Ela foi a primeira que o amou e seria a última que deixaria de fazê-lo.
Por mais triste que seja o fato de que na sociedade de hoje o conceito
de maternidade ter tornado-se tão deturpado (com mães abandonando
crianças em lixeiras por exemplo), a imagem universal que temos desta
verdadeira heroína da vida real será sempre a mesma.
E no mundo da fantasia elas também existem, e de uma forma amável ou
rude tudo o que elas realmente querem é protegerem seus amados filhos.
Segue agora um Top-5 mega-especial com 5 damas que todos devemos
respeitar.
Hipólita – mãe da Mulher Maravilha
Começamos com a mais rude delas. Ao mesmo tempo que para Diana parecia que sua mãe não jogava no mesmo time que ela, a amazona não poderia estar mais enganada.
A líder das amazonas, por ter tido uma visão em que a filha morria enquanto lutava sob o título de Mulher Maravilha, fez tudo o que pode para destituí-la do posto. Nem mesmo importou-se de que outra amazona morreria para que sua filha salvasse-se – ela apenas o fez. Mesmo tendo desesperado-se depois por ter visto ser ela a culpada pela morte da outra guerreira, Hipólita sabia ter desempenhado bem seu papel de mãe.
“Mesmo que pareça que eu a odeio, tudo que eu quero é a segurança da minha filha” – Este é o tipo de personalidade que garantiu a presença da respeitosa Hipólita neste Top-5.
Gratidão e amor que ultrapassam a barreira da vida – é isto que Hyoga sentia por sua mãe, a qual repousava eternamente em um navio naufragado no fundo do mar.
Natássia e Hyoga (este ainda pequeno) estavam em uma embarcação que atravessava os mares do ártico. Esta embarcação acabou naufragando, porém pouco antes do navio ser engolido pelas gélidas águas, alguns botes salva-vidas conseguiram resgatar alguns dos tripulantes. Foi nesse momento que Natássia provou seu amor pelo filho enviando-o ao último lugar disponível de um dos botes, abrindo assim mão da própria vida.
Hyoga, muitos anos depois durante seu treinamento para cavaleiro, conseguiu desenvolver uma resistência e fôlego sobre-humanos – tudo para poder mergulhar nas águas do Ártico e rever o corpo serene e congelado de sua mãe, deitada em um dos leitos do navio. Uma rosa era levada pelo rapaz a cada visita – e o túmulo eterno de Natássia tornou-se assim um lindo altar com centenas de rosas. Tanto as rosas quanto o corpo de Natássia ficam conservados pela congelante temperatura das águas polares.
Um ato de altruísmo que apenas uma mãe poderia mostrar – isto é mais que motivo para Natássia figure em nosso Top-5 de mães.
Idosa e incansável a cruzar o Japão em busca do filho – e vingança contra o homem que ela acredita ter levado seu rebento para a desgraça, ninguém menos que o lendário samurai Musashi.
Presente tanto no romance de Eiji Yoshikawa sobre Musashi quanto no mangá “Vagabond”, sendo a velha matriarca da orgulhosa família de vassalos Honiden, Osugi parece ser uma velhinha inofensiva à primeira vista. Mas é só Musashi (quando ainda chamava-se apenas Takezo), “arrastar” seu filho, Matahachi (que seria o herdeiro das tradições e posses dos Honiden) para lutarem em um grande conflito e Osugi transforma-se em uma criatura feroz e incansável – com o não-retorno de seu amado filho, Osugi põe-se a peregrinar pelo Japão para não só encontrá-lo, como também vingar-se de Musashi por este ter-lhe tirado Matahachi de seu lado e sua tutela.
Como leitor tanto do romance quanto do mangá, eu nunca antes havia lido relato mais impressionante sobre o amor materno que este. Idosa e com o corpo curvado e frágil, ela serra os dentes, enfia sua pequena espada no obi e segue em busca implacável – não só para salvar a honra dos Honinden, como também seu amado filho.
Sem sombra de dúvida, a “obaba” Osugi merece com respeito o seu devido lugar no Top-5 das mães.
Uma mãe disposta a descer o braço em um namekusei jin se este atrapalhar os estudos e o futuro de seu filho? Só sendo uma mulher feito a Chi Chi mesmo.
Ela não só casou-se com um cabeça de vento como o Goku (sim, ele é um ótimo homem, mas ainda assim é um cabeça de vento), como teve dois filhos com ele. Apesar de parecer que o mais novo, Goten, não foi tão aporrinhado pela mãe, nosso amigo Gohan tem algumas coisas contrárias à declarar.
Gohan teve de desistir de ser Super Sayajin e proteger a Terra para meter as fuças nos livros e passar na faculdade, ou sua mãe ia-lhe sentar a porrada sem dó. E quando TODOS tem medo de Chi Chi e ela é sua mãe… você tende a obedece-la.
Apesar de ser agressiva, Chi Chi só faz amar sua família com todas as suas forças. Enquanto Goku salva este e outros planetas, a brava esposa cuida de seu lar e da saúde e futuro de seus filhos. Parece um trato justo.
Com uma mãe como esta, nenhum filho tem o futuro menos do que completamente garantido. E é este amor de doer (literalmente) que põe Chi Chi no Top-5 de mães do Blog POP Nerd & Geek
Antes de mais nada, o motivo pela foto ser a da Tia May para os cinemas é que, olhando esta foto em particular, me dói no peito uma vontade absurda dela ser minha avó. Eu adoraria poder tomar um chá com biscoitos com esta senhora!
E sim, é ela que temos no topo desta lista (apesar dela estar de cima para baixo, mas releve). Pois não basta parir – tem que cuidar, criar e amar!
Peter Parker mal guarda lembranças de seus pais verdadeiros. Ele era muito jovem quando eles morreram. Foram seu Tio Ben e sua Tia May que cuidaram do garoto como se fosse seu filho verdadeiro.
Quando o bom Tio Ben se foi, sobrou para May Parker assumir a responsabilidade pela formação e futuro do rapaz Peter em um bom homem – responsabilidade esta que ela abraçou com paixão e carinho, e a qual cumpriu muito bem.
A Tia May é como um porto seguro sempre pronto a acolher o desamparo. Ao pensar-se nela, não dá pra não tê-la como um verdadeiro exemplo de mãe – mesmo ela nunca tendo tido um filho biológico. E ser mãe, acredito eu, é isso: amar incondicionalmente não importando-se consigo mesma. E a mãe faz isso pois sabe que não tem que preocupar-se com ela própria – isto é papel de seus filhos. E Peter sempre esteve disposto a absolutamente qualquer sacrifício se isto fosse para garantir a segurança de sua “mãe” May.
Sem mais delongas, se a boa Tia May não merecesse um lugar de honra neste Top-5 de mães do Universo Nerd, eu deveria estar escrevendo num blog sobre paleontologia.
E fica aqui minha homenagem para todas as mães – não só as nerds e geeks, como todas as outras também. Digo, todas as que sabem o que é ser uma mãe de verdade. Ser mãe é muito mais que dar à luz – é dar amor.
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