quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Robocop e a “perca” do seu lado humano




Há alguns dias vazou um suposto roteiro da nova versão deRobocop, de José Padilha, e gerou algum mimimi, pois a galera não foi muito com as ideias de modernização do remake…

Pois o Super Hero Hype traz mais algumas informações sobre esse roteiro, os caras começam dizendo que o ritmo da história remete muito a Distrito 9, e fazem uma alusão à perda da humanidade do personagem de Charlto Coplay (que no filme vai gradativamente se transformando num alienígena) com a perda da humanidade de Murphy, conforme vai se transformando cada vez mais em Robocop…
Eles disseram também que pelo que está descrito no roteiro o Robocop agora é mais ágil, se mexe mais rápido e é mais moderno, o Robocop é totalmente on-line com as redes wi-fi e isso gera ótimos momentos no roteiro.
Quando ele investiga os crimes ele os reconstitui digitalmente, acessa dados e câmeras por toda a cidade… Ele também tem uma motocicleta agora, mas diferente de uma convencional, ela é feita sob medida e ele se acopla a ela para se movimentar.
O que deixou a galera meio bolada era a informação de que o Robocop mudaria de formadurante o filme, mas os caras tranquilizam, dizendo que as mudanças são sutis, pequenos detalhes, a textura e cor do personagem é que são modificadas, além do modelo do seu visor.
Agora especificamente sobre essa tal “perda da humanidade” do personagem:
O lance é que a OCP acha que Murphy é o candidato perfeito para suas pesquisas, mas sabem que ele não se sujeitaria a elas, então contratam alguns bandidos para que eles ataquem Murphy e que assim então ele seja submetido ao programa Robocop para que não “perca a sua vida”.
O projeto na verdade é um engodo da OCP, eles querem montar o Robocop e dizer para a sociedade que ele é humano, que o policial Murphy ainda está no comando das ações, mas na verdade eles só querem um ciborgue que cumpra as suas ordens e que faça parecer pra todos que ainda tem emoções.
Eles descrevem uma cena que seria o ápice emocional do filme, quando Robocop passa a questionar as suas “ordens”, e isso vai contra o que a OCP quer, e eles então, pra convencerem que ele não é mais o Murphy simplesmente retiram toda a parte “máquina” do Robocop, pra mostrar pra ele mesmo o que de “humano” restou, e vemos apenas alguns órgãos, parte do crânio e um pouco mais da metade do cérebro de Murphy.
O que eu acho? Uiaaaaaaa… Caras, ótima cena essa descrita no final, e a comparação com Distrito 9 também foi pontual… Eu achava difícil que os caras conseguissem abordar a história de Robocop de um jeito diferente do original, mas isso aí que foi descrito parece realmente carregar uma puta carga emocional.
Resta saber se José Padilha vai conseguir imprimir esse sentimento no filme, ou se os produtores vão exigir que isso aí tudo seja diluído pra que se insiram mais cenas da Robo-moto (pra vender brinquedo) e exprosões (pra atrair a geração massavéio)!!!

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