quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Procurado-2


                  
Em 2008, o diretor Timur Bekmambetov (Abraham Lincoln- Caçador de Vampiros) levouWanted, HQ de Mark Millar, para as telonas dos cinemas. Com James McAvoy (X-Men: Primeira Classe), Angelina Jolie (Tomb Raider) e Morgan Freeman (Seven) no elenco, O Procurado até que recebeu uma boa aceitação do público e lucrou um pouco nas bilheterias.
Uma sequência foi prometida desde então, porém quatro anos já se passaram e nada de concreto foi divulgado até agora. Houve uma especulação sobre a volta ou não da personagem de Angelina Jolie, alguns roteiristas assumiram e largaram o projeto e pareceu que O Procurado 2 estava fadado ao esquecimento.
Até agora.
Em entrevista ao Hollywood.com, o roteirista do primeiro filme, Derek Haas, anunciou que está trabalhando com Michael Brandt no roteiro de O Procurado 2.
Nós recebemos aquela ligação que você ama receber sendo um roteirista: ‘Vocês podem voltar?’. Nós amamos aquele mundo. A experiência [do primeiro filme] foi ótima. Nós dissemos o que gostaríamos de fazer com a sequência e a Universal aprovou“, disse o roteirista.
Sobre a polêmica do retorno ou não de Angelina Jolie no papel de Fox, Haas foi taxativo: “Angelina Jolie levou um tiro na cabeça e todo mundo fica me perguntando ‘Oh, vocês vão trazer a Fox de volta?’. Eu respondo ‘Vocês viram aquela bala entrando na cabeça dela?’, aí eles me dizem que ela poderia tomar um daqueles banhos de leite. Nós nunca quisemos fazer esse tipo de filme“, explicou.
Sobre a trama de O Procurado 2, o que o roteirista compartilhou é que se passaram 4 anos desde o fim do primeiro filme e Wesley (James McAvoy) vai recrutar uma jovem mulher que está na mesma situação em que ele esteve no primeiro filme, com uma péssima vida. Ele fará mais ou menos o papel de Fox no primeiro longa, apresentando aquele mundo à essa jovem mulher.
Ainda não há previsão para o início das filmagens ou estréia de O Procurado 2.

Resident Evil 6-Melhorias


           Resident Evil 6 capa
Resident Evil 6 ganhará uma grande atualização em dezembro. Após algumas reclamações dos jogadores, a Capcom decidiu mudar diversos aspectos do game. Confira as principais mudanças:

- Os jogadores poderão ajustar a câmera para ter um campo de visão ampliado e mais apropriado ao seu estilo de jogo. As telas que exibem a nova câmera e os recursos de co-op podem ser encontradas no site de imprensa da Capcom. Os pares de telas de câmera mostram o alcance mínimo e máximo da nova opção de câmera. Pedimos a compreensão de que este recurso está ainda em desenvolvimento e, até o lançamento da atualização, pode ser alterado sem aviso adicional.

- As opções de legenda foram melhoradas para que o áudio no idioma inglês possa ser combinado com legendas em outros idiomas.
- Conforme anúncio recente, a campanha de Ada Wong ficará destravada desde o início, e agora terá um parceiro co-op adicionado controlado por outro jogador. Anteriormente era necessário completar todas as outras três campanhas para habilitar a história da Ada.
- O nível de dificuldade ‘No Hope’ será adicionado à lista dos níveis existentes, para jogadores que buscam um desafio extremo.

Na trama de Resident Evil 6, dez anos se passaram desde o incidente em Raccoon City e o presidente dos EUA decide revelar a verdade sobre o que aconteceu por ali. Sobrevivente da catástrofe e amigo pessoal do presidente, Leon S. Kennedy chega ao local do anúncio apenas em tempo de vê-lo transformado em uma ameaça biológica sem igual - e é forçado a tomar a decisão mais difícil de sua vida. Ao mesmo tempo, Chris Redfield chega à China, país que também está sob a ameaça de um ataque bioterrorista.

O game foi lançado para Xbox 360PlayStation 3 em 2 de outubro - com legendas em português na edição nacional. A versão para PCs chega depois, ainda sem data definida.

SUPERMAN - Vira blogueiro

                       
Clark Kent é o novo desemprego da praça. O jornalista vai pedir demissão do Planeta Diário em Superman 13.
Ora vejam só, o que motiva o pedido de demissão é uma tremenda dor de cotovelo que o sujeito está sofrendo. Clark se sente pressionado por causa de seus sentimentos sobre Lois Lane (e a Mulher Maravilha!?) sem contar que anda tendo muitas discórdias com Perry White e Morgan Edge, seus chefes.
O roterista Scott Lodbell diz que pretende colocar o personagem em um cenário mais moderno, atuando em novas mídias do que estar preso em um emprego nos moldes tradicionais. Clark Kent ou seja tudo indica que ele sera blogueiro o algo do tipo? Bom, para o Superman.










Mas não é a primeira vez que acontece esse tipo de mudança na carreia do herói. Nos anos 70 ele se mudou do jornal Planeta Diário e se tornou âncora de telejornal da WGBS-TV.
Agora na boa: toda notícia envolvendo Superman nos quadrinhos é meia boca ultimamente. Primeiro foi a retirada da cueca por cima das calças, depois o beijo na Mulher Maravilha e agora esse pedido de demissão.
Ao meu ver ainda falta inovação nas histórias do sujeito.
Em tempo: Superman 13 chega as lojas americanas essa semana




Maga, o Mago da Dublagem – Parte 1


Há 68 anos (e três dias) nascia um dos maiores atores do Brasil, cujo rosto poucos conhecem, mas cuja voz tornou-se presente na vida de várias gerações, Marcelo Gastaldi.
Marcelo Gastaldi foi um ator, dublador, narrador e cantor. Além de trabalhar em alguns seriados de TV e novelas, na Jovem Guarda chegou a ter um grupo musical chamado Os Iguais, ao lado de Mario Lucio Freitas, que depois também seria seu parceiro em suas incursões no mundo da dublagem.
E foi dublando que Marcelo atingiu um público tão grande que talvez ele próprio não conseguisse imaginar. Dono de uma voz marcante, um grande trabalho de interpretação e um verdadeiro DOM para o humor, emprestou sua voz a clássicos da televisão e do cinema como A Noviça Voadora, A Feiticeira, Abbott e Costello e Jerry Lewis, na época que várias pessoas dublaram o ator.
Hoje dizem que essas versões nem existem mais desde que a Rede Globo convocou o falecidoNelson Batista pra redublar todos os filmes e virar a voz oficial do Jerry Lewis. Algo semelhante ocorreu anos depois quando Marcio Seixas redublou todos os filmes do 007 feitos até aquele momento para manter uma sensação de unidade… que por sinal foi completamente esquecida nos filmes seguintes do espião.
O auge do trabalho de MaGa (como era conhecido Marcelo Gastaldi) como dublador e diretor de dublagem foi quando Silvio Santos queria criar um estúdio específico para dublar todos as séries, filmes e animações apresentadas pela TVS, antigo nome do SBT. Nasceram assim oEstúdio Arte e Elenco de Felipe Di Nardo, e a Maga Produções Artísticas, que na verdade era uma COOPERATIVA DE DUBLADORES e que funcionou dentro dos antigos estúdios da TVS na Vila Guilherme, em São Paulo.
A Maga foi responsável por alguns dos melhores trabalhos de tradução, adaptação e dublagem feitos no Brasil e hoje considerados verdadeiras raridades, já que uma boa parte desses filmes, desenhos e séries acabaram sendo redublados em outros estúdios, após o fim da Maga.
E isso é o que realmente impressiona. Como uma empresa de dublagem que ficou relativamente tão pouco tempo no mercado conseguiu realizar numerosas versões brasileiras tão marcantes de seriados, filmes e desenhos?



CHAVES E CHAPOLIN
Indiscutivelmente o maior trabalho do estúdio foi a dublagem dos seriados de humor mexicanos Chaves e Chapolin, aonde Gastaldi fazia a voz de todos os personagens vividos pelo humorista Roberto Gomes Bolaños, o Chespirito, protagonista e roteirista dos dois programas.
Segundo o livro Versão Brasileira de Nelson Machado – dublador de todos os personagens de Carlos Villagrán em Chaves e Chapolin – Gastaldi escolheu pessoalmente o elenco que dublaria os seriados e alguns nomes (a idéia de chamar Don Ramón de Seu Madruga foi dele).
Apesar de quase todo o material dos seriados ter sido traduzido e dirigido pelo próprio Nelson e um pouco também por Osmiro Campos – a segunda e mais famosa voz de todos os personagens de Rubén Aguirre – Gastaldi se dirigia todas as vezes que dublava o menino pobre, o super-herói mexicano e demais personagens, acrescentando muitos improvisos (os famosos cacos) a interpretação, como por exemplo no episódio em que Chaves compra churros dele mesmo imitando o Seu Madruga.
Um detalhe interessante também é que quase todas as canções foram adaptadas para o português pelos dubladores e a trilha instrumental que nós ouvimos no SBT foi toda ela recriada por Mario Lucio Freitas para a versão Maga.
Estimulados pelo sucesso das séries mexicanas, Maga e Carlos Seidl – a voz dos personagens de Ramón Valdés – criaram o piloto de um programa humorístico nos mesmo moldes da atração de Chespirito, Feroz e Mau-Mau, para apresentar a Silvio Santos, mas dizem que o dono do baú nunca chegou a ver esse piloto. Abaixo um video disponibilizado pelo Mario Lucio Freitas aos fãs CH onde Marcelo fala das suas idéias sobre o humorístico:
Após a morte prematura de Marcelo Gastaldi em 1995, sua família começou a passar por necessidades, enquanto sua voz continuou aparecendo constantemente na programação do SBT, o que os motivou a processar a emissora por danos morais. Porém, a juíza negou a indenização. Leia mais sobre isso aqui.
Nesse video abaixo um outro Mestre da Dublagem, o já citado Marcio Seixas, explica durante uma entrevista um pouco porque Chaves é uma das melhores dublagens de todas, TODAS, TODAS!




OUTRAS SÉRIES DA MAGA
Além de Chaves e Chapolin, a Maga também foi responsável por outras séries de TV que marcaram época nas telinhas brasileiras, especialmente pra quem era criança:

Punky – A Levada da Breca
A série favorita do Algures teve a música de abertura composta por Mario Lucio Freitas e interpretada por ele com a Sarah Regina. A personagem principal vivida pela então atriz mirimSoleil Moon Frye (que cresceu e ficou gatíssima) foi dublada por Denise Simonetto.
Porém, o SBT nunca exibiu todas as temporadas. Quando a Bandeirantes reprisou o seriado recentemente, ele foi todo redublado com outras vozes e as músicas produzidas pelo Mario Lucio foram refeitas.


Super-Herói Americano
A história de um pacato professor escolhido por forças extrarrestres para ser um super-herói na Terra com um uniforme que lhe confere grandes poderes, mas que já começa todo errado, perdendo o manual de instruções do uso dos mesmos, fazia grande sucesso nas noites de domingo no SBT.
Eu lembro de querer ficar acordado até tarde pra assistir as cômicas aventuras do atrapalhadoRalph Hinkley, o papel mais marcante de William Katt, e uma das melhores dublagens de Marcelo Gastaldi.


Kiko
Essa foi a série que o Carlos Villagrán fez na década de 70 quando saiu do Chaves e foi pra Venezuela. Foi dublada pelo Nelson Machado na Maga pra ser exibida na Bandeirantes. Não confundir com o Ah! Que Quico!, série que o Carlos fez pra Televisa do México nos anos 80 e que também já foi dublada pelo Nelson.
Esse programa nunca manteve um padrão, ora a história se passava num apartamento imitando uma sitcom americana com o Kiko no meio, ora numa vila ou numa escolnha imitando descaradamente o Chaves. O Villagrán também fazia outros quadros como um que o Kiko é adulto e empregado num hotel e outro onde ele era O Menino do Jornal, um garoto órfão e sonhador, que morava numa vizinhança pobre… Cof…Cof…


Chispita
Tá certo que não se trata de uma série, mas Chispita foi a primeira novela infantil mexicana que se tornou fenômeno de audiência no Brasil em 1984 (bem antes de Carrossel estourar por aqui) a ponto da protagonista Lucero ter sido ovacionada pelo público ao desembarcar num aeroporto brasileiro. A personagem foi dublada pela Sandra Marah Azevedo, primeira dubladora de todos os personagens da María Antonieta de Las Nieves em Chaves e Chapolin. Marcelo Gastaldi dublou o anjo que protegia Chispita e Mario Lucio criou adaptou o tema de abertura.
Nos anos 90 o SBT mandou a novela ser toda redublada num estúdio do Rio de Janeiro pra reexibi-la a tarde, tornando a dublagem original quase esquecida, exceto por esse trecho abaixo que surgiu durante as comemorações do aniversário do SBT no programa da Sônia Abrão. Inclusive dizem que ela espertamente passou um monte de trechos de episódios perdidos do Chaves que estavam nos arquivos porque sabia que os fãs iam ficar em polvorosa.


Spectreman
Um dos melhores trabalhos da Maga foi a versão brasileira do famoso “tokusatsu ecológico” do herói gigantesco que sob as ordens dos Dominantes do Espaço, enfrentava os monstros criados a partir da poluição gerada pelo homem pelo implacável cientista Dr. Gori(brilhantemente dublado por Carlos Seidl).
O protagonista, o andróide Kenji/Spectreman, interpretado por Tetsuo Narikawa, foi dublado em português por Luis Nunes.


Mais videos do Marcelo Gastaldi você encontra no canal do Mario Lucio Freitas no youtube.AMANHÃ… Na segunda e última parte do post: Os Desenhos Animados e Os Filmes Dublados pela Maga.
Pra encerrar a primeira parte fiquem com Marcelo Gastaldi emprestando todo o seu talento dos tempos de cantor a duas cenas marcantes de Chapolin e Chaves.
 
Fonte: Mdm

O que o Mandarin de Homem de Ferro 3 tem a ver com o Capitão América?


Tudo. Nada. Alguma coisa. Nenhuma coisa. Ou não, muito pelo contrário.

Não, por incrível que pareça não é (necessariamente) um título infame : Acontece que os caras do Comic Book Movie, que conseguem ser mais desocupados que os leitores deste blog, ficaram olhando o trailer oficial do Homem de Ferro 3 por um zilhão de vezes, e provavelmente quadro a quadro, para pescar detalhes que possam passar despercebidos numa olhada normal. E eis que eles tiraram um print de uma cena em que vemos o Mandarin de costas, e em sua nuca é possível ver um símbolo curioso:
Notaram alguma coisa??
Parece ser o escudo do Capitão América, mas com um “A” substituindo a estrela no centro. O que isso quer dizer? Terá o Mandarin alguma relação com o Capitão América? Ou o novo filme do Capitão América terá alguma relação com a trama de Homem de Ferro 3?
Bão, o próprio CBM levantou a bola de que pode ter alguma relação, embora bem indireta. Eles lembraram que em entrevistas, Kevin Feige comentou que o Mandarin cinematográfico não é mostrado como de uma etnia específica, e que usa simbolismos e iconografia de várias culturas que ele subverte para seus próprios fins. Faz sentido, especialmente se formos considerar que o “A” do centro do escudo lembra a iconografia do símbolo para anarquia. Se for isso mesmo, é uma ideia bem interessante.