Nesta edição trazemos até você as grandes musas dos games em cosplayers de tirar o fôlego de qualquer um!! Divirta-se:
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
MegaUpload: Anonymous desencadeiam "o maior ataque de sempre" faça parte da resistencia
O encerramento do site de partilhamento MegaUpload não ficou sem resposta. Desencadeou a maior resposta de sempre, diz o grupo Anonymous: mais de 5600 pessoas estão nesta noite de quinta-feira envolvidos num ataque em grande escala a sites de entidades governamentais americanas e da indústria da música e do cinema.
Os primeiros alvos foram o próprio Departamento de Justiça norte-americano, bem como a RIAA e a MPAA, associações representativas das indústrias da música e do cinema, respectivamente. Justice.gov, riaa.com e mpaa.org são três dos sites que estavam, intermitentemente, em baixo, por volta da meia-noite, tendo o grupo Anonymous reclamado a autoria dessas falhas através da conta no Twitter @YourAnonNews.
Por volta da 1h, também o site do FBI, responsável pela operação que levou ao encerramento do MegaUpload, estava inacessível.
Por volta da 1h, também o site do FBI, responsável pela operação que levou ao encerramento do MegaUpload, estava inacessível.
Segundo a conta de Twitter, trata-se de uma resposta "à altura" do grande golpe que o FBI norte-americano deu nesta quarta nos muitos utilizadores do site MegaUpload, extremamente popular em todo o mundo, e que permitia a partilha de todo o tipo de ficheiros. É mesmo "o maior ataque de sempre", com o envolvimento de mais de 5600 pessoas.
"Tragam pipocas, vai ser uma noite longa de 'lulz'", escreveu o grupo no Twitter, quando eram 23 horas, e usando uma expressão que é na Internet sinónima de "riso" e que foi em tempos adoptada pelo grupo de atacantes informáticos Lulzsec.
"O Governo fecha o MegaUpload? Quinze minutos depois #Anonymous encerra sites governamentais e da indústria. Aguardem por nós", afirmou o grupo, em claro tom de retaliação, pouco tempo depois de ter sido noticiado o encerramento daquele popular site de partilha de ficheiros.
Os Anonymous não são um grupo estruturado. Há um núcleo central de pessoas que normalmente incentiva os ataques, aos quais qualquer cibernauta se pode juntar, passando então a ser designado como Anonymous. Os vários ataques na história do movimento não são levados a cabo sempre pelas mesmas pessoas e o número de participantes varia.
Para tomar parte numa destas acções, basta usar um programa de computador que permite bombardear um site com múltiplos pedidos de acesso. Na sequência disso, o site torna-se lento a responder e pode ficar inacessível. Chamam-se ataques distribuídos de negação de serviço, são tão mais eficazes quanto mais pessoas participarem e não implicam perda ou roubo de dados.
O Departamento de Justiça dos EUA confirmou o problema, cerca de meia-noite, também através do Twitter: "O servidor do DOJ que aloja o justice.gov está a ter um aumento significativo de actividade, resultando numa degradação do serviço. O departamento está a trabalhar para que o site esteja disponível, enquanto investigamos as origens desta actividade, que está a ser tratada como um acto malicioso até que possamos identificar a identidade da causa da perturbação".
O FBI fechou na quarta-feira o MegaUpload e deteve quatro suspeitos de infrações relacionadas com direitos de autor e lavagem de dinheiro. De acordo com uma nota emitida pelo Departamento de Justiça dos EUA, o MegaUpload gerou de forma criminosa mais de 175 milhões de dólares (135 milhões de euros), “causando mais de 500 milhões em prejuízos para os detentores de direitos de autor”.
Os quatro suspeitos foram detidos na Nova Zelândia e o FBI suspeita ainda do envolvimento de três outras pessoas. A resposta, porém, não se fez esperar.
Estas movimentações acontecem numa altura em que nos Estados Unidos se discute a adopção de medidas legais para reforçar a protecção dos direitos de autor.
O encerramento do MegaUpload também sucede um dia após o "apagão" que muitos sites de referência, como a Wikipedia em inglês, por exemplo, puseram em marcha, em protesto contra as propostas legislativas que estavam em cima da mesa no Senado e na Câmara dos Representantes – o Protect IP Act (PIPA) e o Stop Online Piracy Act (SOPA), respectivamente.Nos acontecimentos desta noite, o grupo Anonymous não deixou passar em claro essa disputa entre quem pretende apertar as regras através do SOPA e do PIPA e quem considera que essas propostas legislativas iriam muito para além da protecção dos direitos de autor.
"MegaUpload foi apanhado sem o SOPA estar em vigor. Agora imaginem o que aconteceria se a lei passar. A Internet, tal como a conhecemos, acabará. Reajam!", vincou o grupo, acrescentando: "Não se pode censurar a Internet, não se pode intimar uma hashtag, não se pode deter uma ideia. Mas podem aguardar por nós."
Nos Estados Unidos, este dia 19 de Janeiro é Dia Nacional da Pipoca. Com uma nota de humor, o grupo assinala que ainda bem que assim é, porque "'A Internet contra-ataca' vai passar toda a noite".
"MegaUpload foi apanhado sem o SOPA estar em vigor. Agora imaginem o que aconteceria se a lei passar. A Internet, tal como a conhecemos, acabará. Reajam!", vincou o grupo, acrescentando: "Não se pode censurar a Internet, não se pode intimar uma hashtag, não se pode deter uma ideia. Mas podem aguardar por nós."
Nos Estados Unidos, este dia 19 de Janeiro é Dia Nacional da Pipoca. Com uma nota de humor, o grupo assinala que ainda bem que assim é, porque "'A Internet contra-ataca' vai passar toda a noite".
A Cyber Guerra Começou - Sites e Ferramenta de Downloads começam a ser fechados nos EUA ( atualização constante )
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Segundo o FBI, sete pessoas são acusadas de operarem o Megaupload e sites relacionados, sendo que quatro delas foram presas. O detalhamento da ação inclui na acusação lavagem de dinheiro e infrações graves de direitos autorais. A pena máxima pelos crimes é de 20 anos.
Em entrevista ao “New York Times”, Ira P. Rothken, advogado do Megaupload, afirmou que ainda não viu o processo. Ainda assim afirmou: "Obviamente temos preocupações sobre a legalidade desse procedimento. A ação foi tomada sem a realização de uma audiência".
De acordo ainda com o jornal americano, alguns minutos antes de o site sair do ar, o Megaupload publicou um comunicado informando que não há só conteúdo que viola direitos autorais no serviço. “O fato é que a maioria do tráfego gerado pelo Megaupload é legítimo e nós estamos aqui para ficar. Se a indústria de entretenimento quiser tirar vantagem de nossa popularidade, nós estamos dispostos a iniciar um diálogo. Nós temo algumas boas idéias. Por favor, vamos manter contato.”
'Indústria do crime'
A “indústria do crime”, como cita o órgão americano, é chefiada por Kim Dotcom, fundador do Megaupload, que mantém residência na Nova Zelândia e em Hong Kong, sede do site de compartilhamento.
“Por mais de cinco anos, o site operou de forma ilegal reproduzindo e distribuindo cópias de trabalhos protegidos por direitos autorais, incluindo filmes – disponíveis no site antes do lançamento –, músicas, programas de TV, livros eletrônicos e softwares da área de negócios e entretenimento”, diz o órgão.
O site Megaupload tem mais de 150 milhões usuários registrados, 50 milhões de visitantes diários e soma 4% de todo tráfego da internet mundial.
De acordo com o FBI, o modelo de negócios do site de compartilhamento de arquivos promovia o upload de cópias ilegais. Tanto é que o usuário era recompensado pelo site quando incluía arquivos que eram baixados muitas vezes. Além disso, o Megaupload pagava usuários para criação de sites com links que levavam para o serviço.
Conforme alegado no processo, os administradores do site não colaboraram na remoção de contas que infringiam direitos autorais, quando solicitados pelas autoridades. Para citar o “descaso” da empresa, o FBI comenta que quando solicitado, o site ia lá e removia apenas uma cópia, deixando disponível outras milhares de cópias do arquivo pirateado.
Vídeo controverso de apoio
Em dezembro, em função de um processo da gravadora Universal contra o Megaupload, o site lançou um vídeo em que vários artistas americanos – também vítimas de cópias ilegais distribuídas no serviço – apoiam o que a página faz. Em um dos trechos, Will.i.am, do grupo Black Eyed Peas, diz: “Quando eu quero enviar alguns arquivos pelo mundo, eu uso o Megaupload."
Artistas como o ator Jamie Foxx, a jogadora de tênis Serena Willians e o rapper americano Kanye West aparecem no vídeo apoiando o site dizendo que “gostam do Megaupload”.
Alguns dias após o lançamento do vídeo, o cantor Will.i.am informou que ele não havia autorizado o uso da sua imagem na campanha. O vídeo chegou a ser removido do YouTube, mas há várias cópias dele disponíveis no site.
Projeto de lei antipirataria
O site foi fechado um dia depois que diversas páginas nos Estados Unidos protestaram contra dois projetos de lei parecidos, chamados Pipa (do inglês, lei para proteger a propriedade intelectual) e Sopa (do inglês, lei para impedir a pirataria online). A Wikipedia ficou fora do ar por 24 horas na quarta (18), enquanto diversos outros endereços exibiram imagens de protesto contra as duas propostas.
Embora tenham recebido o apoio da indústria cinematográfica de Hollywood e da indústria musical, o projeto Sopa enfrenta a oposição de associações que defendem a livre expressão, com o argumento de que essa lei permitirá ao governo americano fechar sites, inclusive no exterior, sem necessidade de levar a questão à Justiça.
Debatido no Congresso, o Sopa permitiria ao Departamento de Justiça dos EUA investigar e desconectar qualquer pessoa ou empresa que possa ser acusada de publicar material com direitos de propriedade intelectual dentro e fora do país – caso do Megaupload.
Update 1: No início da noite, hackers do grupo Anonymous anunciaram, por meio do Twitter, uma retaliação aos responsáveis pela queda. Eles atacaram e derrubaram os sites da Universal Music (que acusa o Megaupload de pirataria) e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos
Update 2: Sites da RIAA (Record Industry Association of America) e a MPAA (Motion Picture Association of America) também se foram.
Update 3: Agora é o US Copyright Office, que caiu.
Os Anonymous afirmam, via Twitter, que este já é o maior ataque deles, e parecem empolgados com a continuidade da ação. Já avisaram para o público pegar um pacote de pipoca e "varar" a noite com eles. Aguardemos.
Update 4 (22h00): "The Internet Strikes Back" é Trending Topic mundial. "Megaupload" também, com 1800 tweets por segundo (de acordo com o grupo).
Update 5 (22h22): Os Anonymous afirmam ter trazido o Megaupload de volta no ar, no endereço www.megavideo.bz. Parece que o site está sofrendo com excesso de conexões...
Update 6 (22h26): Warner Music Group down.
Update 7 (22h36): Release divulgado pelo FBI sobre o fechamento do Megaupload >> aqui
Em represália a ação contra Megaupload, hackers atacam site do Governo dos EUA
Em represália a ação contra Megaupload, hackers atacam site do Governo dos EUA
Após a divulgação de uma ação que tirou do ar o site Megaupload, os hackers do grupo Anonymous informaram ataque aos sites do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e ao da Universal Music (uma das empresas que acusa o Megaupload de pirataria). O anúncio foi feito pelo perfil Anonops no Twitter nesta quinta-feira (19). Alguns minutos após divulgar a informação, os dois sites apresentaram instabilidade no acesso.
“Justice.gov e universalmusic.com tangodown [código usado por hackers indicando que eles derrubaram um site]! Vocês deveriam esperar por nós”, diz um dos tuítes do perfil Anonops.
justice.gov & universalmusic.com TANGO DOWN! You should have EXPECT US! #Megaupload
Algum tempo após o anúncio do ataque aos dois sites, o grupo hacker informou ainda que iria derrubar o site da Riaa, associação das gravadoras dos Estados Unidos, e da Mpaa, associação dos estúdios do país - na noite de quinta, os endereços ficaram indisponíveis. Ambas as instituições são protetoras da propriedade intelectual e fazem oposição ferrenha a sites de compartilhamento que, segundo eles, falsificam e distribuem o conteúdo deles. Também está na mira dos hackers o site da Casa Branca.
Em comunicado, o grupo Anonymous afirmou: “A ação contra o Megaupload mostrou que não é necessária uma lei como a Sopa ou sua irmã, a Pipa, para tirar um site do ar.” Os dois projetos de lei, parecidos, visam proteger a propriedade intelectual e impedir a pirataria online. Nesta quarta (18), diversas páginas dos EUA protestaram contra as propostas, ficando fora do ar ou exibindo mensagens em suas páginas iniciais.
Governo dos EUA fecha Megaupload e prende seu fundador-declarada a guerra
Site é um dos maiores que possibilitam compartilhamento de arquivos.
Prisão acontece um dia depois de protestos contra o SOPA e o PIPA.
Trecho do vídeo institucional do Megaupload, que
trazia estrela da música dizendo que "usavam" o
site (Foto: Reprodução)
Um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, o Megaupload, foi tirado do ar nesta quinta-feira (19). O fundador da companhia e vários de seus executivos foram acusados formalmente de violar leis antipirataria nos Estados Unidos, informaram promotores federais do país.
A acusação alega que o Megaupload.com deu aos detentores de direitos autorais mais que US$ 500 milhões em prejuízo por facilitar a pirataria de filmes e outros tipos de conteúdo.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse, em um comunicado, que Kim Dotcom --fundador do site, também conhecido como Kim Schmitz—e outros três executivos da empresa foram presos nesta quinta-feira na Nova Zelândia a pedido de oficiais norte-americanos.
“A maioria do tráfego de dados feito pelo Megaupload é legítimo e estamos aqui para ficar. Se a indústria de conteúdo quiser tirar vantagem da nossa popularidade, estamos felizes em abrir um diálogo. Temos boas ideias, entrem em contato”, dizia o comunicado.A companhia, baseada em Hong Kong, listava Swizz Beatz, um músico, como seu CEO. Antes de o site ser tirado do ar, foi publicado um comunicado dizendo que as acusações de que ele possibilitava infração de leis de direitos autorais eram “extremamente exageradas”.
O Megaupload é um site por meio do qual os usuários podem fazer o upload e a transferência de arquivos que são grandes demais para serem enviados por e-mail. Endereços do tipo têm uso legítimo de diversos usuários, mas associações representantes dos detentores dos direitos autorais estimam que a maioria do conteúdo enviado com a ajuda do site seja ilegal.
SOPA e PIPA
O fato acontece um dia depois que diversos sites, incluindo a Wikipédia e a Craigslist, tiraram seus sites do ar em protesto com o SOPA e o PIPA, dois projetos de lei antipirataria que circulam nos Estados Unidos.
O fato acontece um dia depois que diversos sites, incluindo a Wikipédia e a Craigslist, tiraram seus sites do ar em protesto com o SOPA e o PIPA, dois projetos de lei antipirataria que circulam nos Estados Unidos.
O Stop Online Piracy Act (SOPA) é um projeto de lei com regras mais rígidas contra a pirataria digital nos EUA. Ele prevê o bloqueio no país, por meio de sites de busca, por exemplo, a determinado site acusado de infringir direitos autorais. O foco está principalmente em sites estrangeiros, contra os quais as empresas americanas pouco podem agir. No Senado, circula o Protect IP Act, conhecido como PIPA (ato para proteção da propriedade intelectual), outro projeto sobre direitos autorais que mira a internet.
Ambos são apoiados por empresas de entretenimento, constantes alvos de pirataria, mas são questionados por companhias de internet, como Google, Facebook, Amazon e Twitter, que interpretam as medidas como um tipo de censura aos sites e à liberdade de expressão. O SOPA ainda está sendo avaliado por comissão na Câmara; a PIPA deve ir à votação no Senado ainda neste mês
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