quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Por onde Anda o elenco de Um Maluco no Pedaço
pois de ler a notícia sobre uma possivel volta de Um Maluco no Pedaço, não poderia deixar de falar sobre o elenco dessa série tão querida que durou seis anos e lançou a carreira de ator de Will Smith.
Todos já conhecem a história da série, mas vamos aos dados mais técnicos. Ela criada por Andy e Susan Borowitz, ambos sem nenhum trabalho recente, foi transmitida pela NBC de 1990 a 1996 e aqui no Brasil é transmitida pelo SBT e pela Nickelodeon no Nick@Nite. The Fresh Prince of Bel-Air ganhou alguns prêmios como Melhor Série Familiar e Melhor Atuação Juvenil para Tatyana Ali (Young Artist Award), e Will foi indicado à melhor ator de série de comédia no Globo de Ouro.
Uma curiosidade que me chamou, e muito, a atenção sobre essa série e também para o bom entendimento da materia de hoje: ela teve duas “tias Vivian”, pois a primeira, que era interpretada por Janet Hubert, tinha constantes brigas com Will Smith e saiu da série dando espaço para que Daphne Reid entrasse. No seu livro Perfeição não é uma mãe de seriado cômico, lançado em 2010, Janet chega a dizer que Will tentava sabotar a ela e outros atores talentosos que estrelaram a série.
Mas deixando o babado de lado, vamos ver por onde anda esse pessoal.
Logo depois do fim da série, Will Smith atuou no filme Independence Day e não parou mais! MIB – Homens de Preto (um e dois), Inimigo do Estado, As Loucas Aventuras de James West, Eu, Robô, Hancock e muitos outros são os filmes em que Will atuou. Ele também foi o criador/ator/produtor/roteirista de Elas e Eu e não possui nenhum trabalho recente na TV (somente participações em realities ou programas). Vale lembrar que, em 2001, Will fez uma participação em Blosson como Fresh Prince (of Bel-Air?) e ano que vem ele estará em MIB III.
Ai, ai… Como as danças do Carlton me divertiam. Alfonso Ribeiro, que tem esse nome por sua família ser de Trinidad & Tobago, não fez muitas coisas em frente das câmeras. Após o final de Fresh Prince, ele fez algumas séries como Extreme Ghostbusters, In the House e, agora em 2011, uma participação em Things We Do for Love. Como diretor fez Elas e Eu, Are We There Yet? e Meet the Browns além de outras séries e produções próprias.
A garota que nunca repetia uma roupa, Hilary Banks, agora não atua muito em séries e filmes, dedicando-se à sua família e a programas infantis. Karyn Parsons fez suas últimas aparições na TV entre 2001 e 2002 em The Job e Static Shock. Mais recentemente, Parsons participou de produções infantis lançadas em DVD pela sua própria empresa Sweet Blackberry Presents.
Joseph Marcell, que interpretava o mordomo Geoffrey, na verdade, é caribenho, mas sempre viveu na terra dos mordomos. Marcell se dedica mais ao teatro e, atualmente, atua no Globe Theatre, mas também já participou de algumas séries como EastEnders, Detetive Frost e Jericho e, nesse ano, fez o filme inglês Fever.
James Avery interpretava um dos personagens mais fortes que eu já vi numa série, porque arremessar uma pessoa porta afora não é pra qualquer um. Depois de Fresh Prince, o querido Tio Phill teve outros setenta e seis trabalhos na TV e no cinema, entre eles Eu, a Patroa e as Crianças, CSI, Elas e Eu e The Closer, no cinema Dr. Dolittle 2, Who’s Your Caddy? e O Príncipe do Egito (voz). No ano que vem, ele estará no filme Valediction que está em pós-produção. Ah sim, e uma curiosidade: Tio Phill já foi inimigo das Tartarugas Ninjas quando, em 1987, fez a voz do vilão Shredder!
Tia Vivian 1.0 era Janet Hubert e, após brigar com Will, teve que buscar outros caminhos na televisão. Hurbet participou de Lar Louco Lar, The Job, Gilmore Girls, Friends e seu trabalho mais recente foi na novela One Life to Live, que dura de 1968 até hoje, e conta com mais de dez mil episódios (e você ainda reclama que as novelas da Globo tem aproximadamente dez meses de duração)!
Daphne Reid entrou na série para ser Tia Vivian 2.0, e permaneceu nas últimas três temporadas. De 1996 pra cá, Reid não teve muitos trabalhos, participando de algumas séries desconhecidas e fazendo alguns episódios de Eve (que no SBT se chama Alfinetadas).
Tatyana Ali, que cresceu junto com a série interpretando Ashley, continua sua carreira de atriz e cantora – que se iniciou oficialmente após o término do seriado. Em 2005, Ali atuou no filme Glory Road e estrelou o clipe Can I Live? de Nick Cannon e Anthony Hamilton. Em 2007, participou de vários curtas produzidos pelos participantes do programa On the Lot (produzido por Spielberg e Mark Burnett), e de vários episódios da novela The Young and the Restless. Atualmente, ela trabalha em seu segundo álbum e em cinco filmes previstos para o começo de 2012.
possivel vilão de homem de ferro 3 retorna as hqs
Vilão clássico volta em dezembro nos EUA
Em dezembro, nos EUA, o Mandarim retorna às páginas de Invincible Iron Man.
Na edição 511 da revista d oHomen de Ferro, o vilão clássico da Marvel vai juntar-se a Zeke Stane e o Aço de Detroit para enfrentar Tony Stark.
Depois da divulgação do diretor do filme Homem de Ferro 3; Shane Black, dizendo que pode não levar a versão para os cinemas do Mandarim. A equipe premiada do título mensal do Latinha Matt Fraction e Salvador Larroca vão trazer o retorno do personagem pelo menos nos Quadrinhos
Em dezembro, nos EUA, o Mandarim retorna às páginas de Invincible Iron Man.
Na edição 511 da revista d oHomen de Ferro, o vilão clássico da Marvel vai juntar-se a Zeke Stane e o Aço de Detroit para enfrentar Tony Stark.
Depois da divulgação do diretor do filme Homem de Ferro 3; Shane Black, dizendo que pode não levar a versão para os cinemas do Mandarim. A equipe premiada do título mensal do Latinha Matt Fraction e Salvador Larroca vão trazer o retorno do personagem pelo menos nos Quadrinhos
The Walking Dead-Daryl
Quem os textos sobre The Walking Dead certamente já notou que sou muito fã da HQ dadas as comparações que sempre faço entre uma mídia e outra. Dito isso, ainda que eu queira ver os grandes temas da história criada por Robert Kirkman ganhando vida no formato live action, eu sinceramente não acharia tão interessante se a série simplesmente replicasse tudo que podemos encontrar nas revistas. Sendo assim, por pura sorte ou talento da equipe responsável pela série, a inserção e, sobretudo, o desenvolvimento de Daryl, um personagem que não existe na HQ, revela-se cada vez mais indispensável para a produção, visto que não é exagero algum enxergá-lo como o personagem mais interessante do atual momento da trama, que se ainda não empolga como um todo (algo que, espero eu, deve mudar radicalmente em função do gancho deixado por este 5º episódio), traz alguns bons momentos isolados aqui e ali.
Assim como já ocorrera no 2º episódio desta temporada, “Chupacabra” começa com um flashback dos primeiros dias subsequentes ao caos que se instaurava. Nisso, pudemos ver o grupo que então seria liderado por Shane reunindo-se por acaso numa estrada ao passo que tivemos mais uma pequena noção de toda a incerteza e do medo que tomaria conta de todos dali por diante. Levando isso em conta, ainda que seja coerente reconhecer o mérito desta abertura e as boas sequências como aquela em que Rick e Shane conversam sobre tudo que não existia mais e discutem sobre a necessidade de ter que tomar decisões difíceis para garantir a sobrevivência (leia-se abandonar a busca por Sophia como queria Shane), ou mesmo as que Hershel deixa claro seu desconforto com a presença do grupo de Rick em sua fazenda, qualquer elogio maior que “Chupacabra” possa merecer tem que passar pelas cenas envolvendo o já citado Daryl.
É até curioso tentar entender quais seriam as motivações que fizeram Daryl mudar tanto dos primeiros episódios da série para cá (talvez a compreensão de que agir de forma egoísta, como fazia Merle, seria a pior alternativa?), mas é fato que essa nova contextualização fez muito bem para o personagem e, por tabela, para a série. Nesse episódio, Daryl teve e fez um pouco de tudo: sozinho na floresta, sofreu um acidente e teve que cuidar da ferida sem ajuda; matou um zumbi com um cajado enquanto tirava uma flecha do próprio corpo para usá-la como arma para derrubar outro; alucinou uma conversa com o irmão desaparecido e, por fim, antes de trazer uma suposta prova de que Sophia continuava viva em algum lugar, acaba confundido com um zumbi quando retorna para a fazenda e quase morre com um tiro disparado por Andrea.
Considerando o potencial, The Walking Dead ainda não é a série que poderia ser, mas é justo dizer que de pouco a pouco ela vai ganhando mais corpo ao introduzir conflitos e dilemas que traduzem de forma expressiva a diferença entre ser humano (na atitude e no comportamento moral) antes e depois do apocalipse zumbi. E isso, pelo menos para mim, está longe de ser pouca coisa para uma série de tv que, na essência, deveria ser puro entretenimento descompromissado. E para vocês?